25 ago 2007 - 20h15

Meteram a mão!

Roubado, esbulhado, operado. Você escolhe o termo, leitor. O Atlético foi decisivamente prejudicado pela arbitragem do carioca Luis Antônio Silva Santos na partida deste sábado, em Porto Alegre. O Inter venceu por 1 a 0, com um gol de pênalti marcado aos 45 minutos do segundo tempo. A jogada em que Luis Antônio marcou pênalti foi claramente fora da área – a metros de distância. Desse jeito, fica muito difícil.

O primeiro tempo foi ruim tecnicamente. Certamente prejudicados pelo gramado encharcado e pelas poças d’água, os jogadores não conseguiram criar muitas jogadas. Cauteloso, o Atlético aguardou as ofensivas do Inter e não se arriscou muito. O time da casa não conseguiu furar o sistema de marcação rubro-negra. Ameaçou apenas em chutes de longa distância, especialmente do meia Alex e do atacante Iarley.

Em compensação, o Furacão também não criou chances para marcar gols. Só houve conclusões a gol em lances de bola parada – cobranças de falta e escanteio. A melhor oportunidade foi em uma cabeçada do atacante Marcelo, aos 39 minutos. Mesmo assim, foi muito fraca e Clêmer fez fácil defesa. O lance mais perigoso de toda a primeira etapa ocorreu aos 48 minutos, já nos acréscimos. Alex cobrou falta da entrada da área e obrigou Viáfara a fazer uma excelente defesa, espalmando para escanteio.

No intervalo do jogo, o experiente meia Ramon resumiu bem como foi a primeira etapa: "Um jogo feio. Não há condições para jogar porque o gramado está encharcado. É um jogo em que um lance pode ser decisivo".

Escândalo

Tecnicamente, o segundo tempo foi superior ao primeiro. Mas o Inter criou mais chances e teve a iniciativa ofensiva. O Atlético se limitou a bloquear o adversário e teve poucas chances para fazer um gol. O time ainda jogou durante mais de 30 minutos com um jogador a menos, em função da expulsão do zagueiro Rhodolfo por falta em Alex.

O Inter criou oportunidades em dois tipos de jogada: chutes de fora da área e cruzamentos de bolas altas. Na primeira especialidade, Christian e Alex foram os que mais tentaram. Aos 12 e aos 40 minutos, Christian obrigou Viáfara a fazer boas defesas. Aos 14, foi Alex quem arriscou. Desta vez, Viáfara bateu roupa e Índio perdeu a melhor chance do Inter até então, pois aos 26 o time da casa esteve prestes a marcar.

O lance começou com um drible de Adriano em Danilo na ponta-direita. O atacante do Inter, ex-jogador da Adap Galo, cruzou para a área, Christian ajeitou de cabeça e Rubens Cardoso, de baixo da trave e com o gol livre, furou a bola. O gol do Inter parecia inevitável, mas os bravos atleticanos conseguiram defender a meta. Aos 36, o colorado teve outra boa chance em uma cobrança de falta de Wellington Monteiro, que não foi aproveitada por ninguém. O Atlético só chegou ao gol do Inter uma vez, com Jancarlos, aos 34 minutos. Ele cobrou falta e a bola passou perto da trave.

Na disputa entre os jogadores, o jogo terminou empatado por 0 a 0. Mas aos 44 minutos, o árbitro Luis Antônio Silva Santos resolveu participar do resultado. Ele marcou um pênalti em favor do Internacional de maneira absurda. Erandir disputou bola com Jonas na entrada da área. Luis Antônio Silva Santos alegou falta do volante atleticano e, pior, assumiu que o lance ocorreu dentro da grande área (quando, em verdade, aconteceu no semi-círculo). Alex cobrou no canto esquerdo superior de Viáfara e o Atlético perdeu mais um jogo roubado.

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