2 set 2007 - 20h18

Bolinha voltou a ficar no banco de reservas

O Atlético contou com um reforço importante no jogo deste domingo contra o Atlético Mineiro. Mas não dentro de campo, e sim fora dele. O massagista Bolinha voltou a fazer parte da comissão e permaneceu ao lado do banco de reservas durante todo o jogo. Coincidência ou não, o Furacão voltou a vencer.

Edmilson Pinto, o Bolinha, é massagista do Atlético há mais de uma década. Figura querida por todos os jogadores e funcionários, ele se tornou um ídolo da torcida. Desde alguns anos, o nome de Bolinha sempre é gritado pelos torcedores na Kyocera Arena.

No início deste ano, Bolinha deixou de participar dos jogos em função de problemas médicos. O clube anunciou que ele teria de ser submetido a um tratamento por questões de saúde. Com isso, seu trabalho foi realizado por fisioterapeutas em todos os jogos desde fevereiro.

Durante esta semana, o diretor de futebol Alberto Maculan resolveu reintegrar Bolinha. Ele solicitou ao presidente do Conselho Deliberativo, Mario Celso Petraglia, que Bolinha fosse liberado para ficar no vestiário antes do jogo. O massagista adota um ritual que incentiva os jogadores. Segundo Maculan, Petraglia sugeriu para que a reintegração fosse ainda além e Bolinha ficasse em campo durante o jogo. Ainda de acordo com o dirigente, o massagista, famoso por sua protuberante barriga, perdeu 11 quilos desde o início do ano.



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