Lavando a alma
Que jogo fenomenal na Kyocera Arena. Vencer um clássico e ainda de quebra fugir de perto da zona de rebaixamento. O idolatrado Furacão foi realmente uma força da natureza, passou por cima do adversário e se impôs em campo. A gralha azul não foi párea para a estrondosa natureza.
O espetáculo na Arena foi maravilhoso, a torcida foi o diferencial fora de campo, porque dentro dele, um colombiano (que devia se naturalizar brasileiro e devia jogar na seleção) chamado Ferreira arrebentou com o jogo durante os 90 minutos. Netinho foi espetacular; Marcelo Ramos o matador; Valência um guerreiro (como todo o elenco); e Claiton, o incansável.
Por falar em Claiton, este realmente tem de ser o capitão do time rubro-negro: marcou, deu bons passes e cobrava atitude do time mesmo estando à frente do placar a poucos minutos do final. Isto demonstra amadurecimento, vontade de ganhar, disciplina tática e desejo de sair vitorioso. Um jogador que cobra os companheiros e instiga para serem mais ambiciosos, de irem mais para o ataque e de não se trancarem na defesa, tem de ser reconhecido pela nação rubro-negra.
A festa foi maravilhosa, o jogo foi maravilhoso, os jogadores forem verdadeiros heróis. Todos ganharam na noite deste domingo. E a chuva ao final do jogo, como uma das forças da natureza, veio a lavar a alma do torcedor rubro-negro.
Maravilhosa e incansável torcida atleticana. Realmente um dos jogos mais fantásticos deste Campeonato Brasileiro. E até a Libertadores.