Ídolos necessários

Dia desses, assisti no youtube videos sobre Roy Keane, meio-campo que defendeu o Manchester por doze temporadas. Fiquei admirado com a devoção demonstrada pela torcida em relação ao referido jogador e vice-versa (no video “Red legend”).

Os videos mostravam lances que iam desde golaços a graves agressões de autoria do capitão dos “reds”.

Ainda que Keane tenha exagerado na violência em algumas ocasiões, me convenci de que todo time de futebol precisa de um ídolo como ele. Alguém que chame a torcida ao estádio, que seja o primeiro a enfrentar os reveses e o último a gozar das benesses.

Hoje em dia, o Furacão tem em Ferreira seu maior expoente. Jogador regular, habilidoso e incansável, o colombiano que recentemente renovou seu contrato é cotado para reforçar equipes do “eixo” que certamente oferecerão salários maiores do que o atual.

Como no Brasil pouco vale o que se põe no papel (vide o episódio Marcos Aurélio), a Diretoria deve cobrir qualquer proposta que aparecer, a exemplo do que fez com Alex Mineiro.

Uma aparente “gastança” com Ferreira pode se traduzir em lucro já que, finalmente, o plano de associação ao Clube vingaria.

Ora, todos sabemos que sem um time competitivo esse plano nunca terá sucesso. Mas não basta um bom time. É necessário personificar o torcedor em campo através de ídolos.

Exemplos não faltam. Rogério Ceni, goleiro/atriz é o dos bambis, assim como Fernandão é o dos colorados, Danrlei era o dos gremistas e assim por diante.

Portanto, a manutenção de Ferreira, Alex Mineiro, Valencia, Antonio Carlos, Rhodolfo e Ney Franco para a temporada de 2008 é imprescindível, assim como a contratação de três laterais (Piauí é bom jogador), um zagueiro do nível de A. Carlos e dois volantes.

Saudações rubro-negras.