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28 nov 2007 - 13h53

Relembrando

Hoje, ao receber a notícia segundo a qual os nossos meninos Pedro Oldoni, Nei e Rhodolfo foram convocados para servir à Seleção Brasileira, lembrei-me do que, há mais de um ano, escrevi sobre o Pedro:

“O menino Pedro Oldoni é simplesmente Pedro Oldoni, um jogador de futebol que possui potencialidades incomuns enquanto centro-avante com natural vocação para colocar a bola para dentro das redes dos adversários. Caso se queira fazer comparações entre ele e qualquer outro atleta, poder-se-ia dizer que ele é único, pois mais parece, isso sim, uma inusitada e felicíssima simbiose do físico e das qualidades do próprio Kaká e, principalmente o que mais nos interessa, do Washington. Este último, como ele próprio (Pedro Oldoni) afirma, seu verdadeiro ídolo.

Pelo que o presente nos permite vislumbrar, não tenho dúvidas de que o futuro desse menino será brilhante. Acredito, ademais, que tenha formação ético-moral e inteligência necessárias para que isso realmente venha a acontecer. Na verdade, como se tem visto nas últimas apresentações do Furacão das Américas, o team somente pôde se dar ao luxo de adotar, espero que momentaneamente, o esquema 3-6-1, por possuir um jogador com os raros apanágios dele (Pedro Oldoni).

Pessoalmente, não me lembro de haver presenciado nenhuma equipe jogando no 3-6-1, que é um esquema tático sabidamente defensivo e normalmente utilizado para se defender pela absoluta falta de alternativas para atacar e, nada obstante, impor ao adversário, nos próprios domínios deste, uma goleada, a exemplo do que ocorreu no nosso último confronto (Botafogo 0 x 4 Atlético).

Portanto, embora o 3-6-1 seja, em tese, um esquema anti-futebol e somente empregável como opção para se tentar evitar a derrota diante do adrede auto-reconhecimento da impossibilidade da vitória, no nosso caso, exatamente pela raríssima capacidade que possui o Pedro Oldoni de jogar sozinho como atacante, ou seja, sem contar com um outro companheiro que possa trocar figurinhas de perto com ele no ataque, também se transforma em opção viável para ser posta em prática em determinadas circunstâncias, como, por exemplo, quando o team não está bem ou quando joga fora de casa com adversários realmente qualificados, e isso, o que é mais importante, sem excogitar da eventualidade de ganhar.

Ao Pedro Oldoni, apenas uma sugestão de torcedor que sou, dele e, antes, do Furacão: tenha personalidade, seja você mesmo em qualquer situação e, quando entrar em campo, faça-o como alguém que lá está unicamente para fazer com que a bola, o maior número de vezes possível, entre no gol adversário. Mentalize isso o tempo todo e faça tudo para que efetivamente aconteça (abriu o claro, entre a zaga e o gol do oponente, por menor que seja, faça uso do teu talento e chute visando acertar esse claro com vontade e convicção, de calcanhar, de esquerda, de direita, de chapa, de peito-de-pé, de bico, de barriga como vc já o fez), ou, então, cabeceie na direção desse claro. Seja esperto, atento, confira todas (mesmo as impossíveis), não deixe nenhum zagueiro sair jogando fácil (pelo menos cerque ou fique na frente dele para evitar a abertura da avenida e propiciar o erro dele). Fique ligado o tempo todo e não perca a concentração (lembre-se sempre que você somente está lá dentro para fazer com que a bola entre dentro do gol adversário). Cuide do seu corpo e da sua mente, esteja sempre bem preparado fisicamente; supere-se em todos os sentidos. Seja disciplinado dentro e fora do campo, tenha a certeza que o nosso bom Deus estará sempre ao teu lado. Isso tudo, somado às inatas qualidades que você já tem, com toda a certeza, farão de você, muito em breve, um dos maiores artilheiros do planeta, quando não o maior deles.

Menino Oldoni, as sugestões que ora faço, são conselhos que, guardadas as proporções, mudando o que deve ser mudado e conservando o que deve ser conservado, dou aos meus filhos, que possuem, mais ou menos, a tua idade. Desejo a você toda a sorte e todo o sucesso que alguém pode alcançar. Na verdade, rapaz, na vida, a gente é o que quiser ser, portanto, “seja”. Seja, antes de mais nada, Pedro Oldoni, pois, na verdade, “somos o que somos; nem a injúria nos rebaixa, nem o elogio pode nos tornar maiores, pois conservamos sempre a nossa dimensão”. Faça, portanto, com o teu esforço e com a tua dedicação, que essa tua dimensão pessoal aumente sempre e sempre.”.

Pois é, Pedro, agora é com você.



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