Ajudem-me a entender que política é essa
Por mais que tente, não encontro explicação lógica para o modelo de administração do departamento de futebol do Atlético.
Num passado recente perdemos grandes jogadores, tais como Jorge Henrique, Rodrigo Souto, Marcos Aurélio, Aloísio, Morais, Finazzi que mesmo na reserva foi um dos artlheiros do clube, não queria citar o Dagoberto, mas, lendo algumas matérias da imprensa local e nacional, houve um momento que Dagoberto queria renovar com o Atlético, claro lá no início da “guerra” segundo algumas matérias o atleta pediu R$ 60 mil, obviamente negado pelos mandatários atleticanos, hoje pagam R$ 70 mil para o vovô Marcelo Ramos.
Nos dias atuais, emprestamos o Rogerinho ao Fortaleza e ficamos com Geilson, ficamos com Jancarlos, perdemos Sidny e Nêgo, fizemos “parceria” com Náutico, e quem leva dois dos melhores jogador deles (Julio Cezar lateral esquerdo e Sidny lateral direito). É o Goiás e Livorno, por valores pequenos, dentro realidade atleticana, ficamos com Michel e o tal do Piaui, fizemos parceria com o Fortaleza, e não nos interessamos por um belo meia esquerda do próprio Fortaleza, habilidoso, passes preciso, dible fácil, chute forte (os amigos que viram este jogador atuando na segunda 2007 sabe do potencial deste atleta).
Não entendo tanta impolgação pela manutenção da base do ano passado, claro que foi bom manter treinador e alguns atletas, mais como fica as posições carentes a mais de três temporadas, será que o Atlético não é mais um clube de futebol e sim um empresa que zela e vangloria-se do somente de seu patrimônio, o Cruzeiro, São Paulo, Santos também tem seus centros de treinamentos fantásticos, mais nem por isso esquecem do futebol, não temos tanto dinheiro comos eles, mais vendemos muitos jogadores nos ultimos anos, e mesmos assim não compramos jogadores que venham para resolver nossas carências.
Alguem acredita que Jancarlos, Tailson, Geilson, Piaui, Viafara, Danilo, Alan Bahia, Claiton, Nei, o próprio Marcelo Ramos, que se ganhasse por gols feitos, com todo respeito mudaria de profissão, Evandro que de promessa virou realidade, e que realidade não acerta uma jogada, e para fechar com todo chave de ouro, o que dizer do tal Michel, pensando bem este nem merecia ser lembrado.
Quando ouvi a frase vamos manter a base, pensei Ney Franco, Antonio Carlos, Rhodolfo, Valencia, Ferreira, Rogerinho, embora nunca se firmaram Pedro Oldoni e Netinho.
Eu sei que não é fácil comandar um clube de futebol, onde paixões e sentimentos afloram, mais pelo andar da carruagem passaremos por tudo que passamos em 2007, e sinceramente chega uma hora que cansa.