Quem queremos como sócios?
Confesso que não entendi as críticas feitas ao novo plano Sócio Torcedor. Houve uma pesquisa no site oficial a respeito de quais seriam as principais mudanças no antigo plano e a maioria foi atendida nesse pacote, tais como: valores diferenciados para menores e torcedores fora de Curitiba e a extinção dos setores que tanto dividia a torcida.
Podemos notar claramente uma boa vontade da diretoria em se aproximar da torcida, que tanta diferença fez na reta final do campeonato.
Claro que o plano pode não ser perfeito e podemos questionar alguns critérios, como estudantes de verdade e idosos. Mas em relação aos valores é inegável o avanço. Os valores cobrados estão muito abaixo do plano anterior e, para ver os jogos, é o preço de um vício (como bem colocado pelo Atleticano Eduardo César) e é compatível com um cinema no fim de semana.
A diferença é que os cigarros nós queimamos e jogamos fora; assistimos ao filme e ele fica só na lembrança (como simples jogos de futebol). Mas como sócios nos tornamos parte da história do Atlético e ainda podemos assistir aos jogos.
Grande clube exige altos investimentos e o clube precisa buscá-los de alguma forma e estou certo de que a melhor alternativa é fazer com que os torcedores participem ativamente (inclusive financeiramente) do dia-a-dia do clube.
Como sócio do plano anterior, com duas cadeiras (para mim e minha filha), é evidente que, para mim, ficou bem mais barato.Mas mesmo pagando preços que eu achava abusivos, preferi me associar a ver outros sócios indesejáveis no clube.
Afinal, quem queremos como sócios do Atlético? Nós Atleticanos ou LA Sports, Juan Figger, MSI, Traffic, etc. Cabe a nós a decisão.