Furacão em União
Não consigo imaginar nada melhor para fazer do que ir a União da Vitória neste fim de semana e ver de perto a história acontecendo. Nasci lá naquela terra diferente e sinto que me cabe orientar meus confrades rubro-negros que estarão para lá se mandando.
Em primeiro lugar o melhor caminho é por Palmeira, passando por São João do triunfo até São Mateus do Sul. A estrada é mais bonita e mais tranqüila, está em melhores condições além da proverbial parada no restaurante Girassol, na entrada de Palmeira – que é obrigatória.
Quem tiver mais tempo pode passar o sabado por lá, fazendo o circuito das cachoeiras – tem umas trocentas – uma mais bonita que as outras. A do abarracmento, de Porto Vitória etc.
Eu vou armar uma pelada lá sabado à tarde, com meus amigos o pessoal da Rádio e uns outros loucos. Quem estiver a fim entre em contato.
Quanto à hospedagem o hotel mais esperto é o San Raphael – uns oitentão o quarto com três camas. Eu curto também o Opera Hotel- que é meio parado no tempo, nos anos 50. É o mais em conta, bem perto do Estádio.
Um dos orgulhos da Região é a capacidade etílica de seus moradores. Então, a cada três portas uma é um bar. Os mais responsa são o Kaschuk – na rua do hotel -, o Peixe frito – que fica aberto toda a madrugada e serve comida de macho como cerebro de boi a milanesa – e, é claro, a Confraria da Cerveja.
Este é um grande bar, com cerveja nacional e importada super gelada, belas mulheres, comidas de gala. Além de ser o mais atleticano de todos, pois é de propriedade do meu irmão Robson. Fica na Rua Paraná, 364. Todo mundo sabe onde é.
Depois que, se Deus quiser, a vitória vier já tem festa marcada lá. Além disso sempre tem uma night, umas boatezinhas, rendez-vous, tem de tudo um pouco.
Uma terra de mulheres bonitas, belas paisagens, um astral meio enlouquecido (tivemos guerras, experiências messiânicas e outras insanidades lá por aquelas plagas) e de gente boa. Só não dá pra se folgar muito, os caras lá são meio nervosos e adorem fechar um tempo.
De resto é ficar em paz e curtir as cidades gemeas, e o recorde do nosso Trétis. O estádio Antiocho Pereira tem muito da nossa história, como vocês puderam conferir na reportagem da Gazeta.
Então é isso, malandragem, tudo mundo lá pra ver o Claiton dar chapéu e dar caneta na beira do rio Iguaçu.