20 fev 2008 - 22h38

Na escala mínima, Furacão 2008

Vai demorar para o dia 20 de fevereiro sair da história do futebol paranaense. Foi nesta quarta-feira que o Atlético fez mais uma façanha no Estado: conseguiu a décima segunda vitória seguida e superou o recorde de 1949, quando ganhou o apelido de Furacão. A versão moderna de 59 anos depois teve que suar bastante, contar com a sorte e segurar o jogo quando o adversário tentou colocar água no chopp do torcedor. Assim, e apoiado por mais de 14 mil pessoas, o time venceu o Cianorte por 1 a 0.

Antes da partida começar o clima de festa contagiou a Kyocera Arena. Craques do Furacão de 49 foram homenageados pela diretoria com um show de luzes. Unidos com os jogadores da atualizade, perfilaram-se e cantaram o hino rubro-negro. Caju, Laio, Nilo, Jackson e Cireno também tiveram os nomes ovacionados.

O jogo

O torcedor atleticano soube ter paciência. Isso porque o Cianorte jogou fechado, fez uma marcação especial nas alas e no volante Claiton, e por pouco não estragou as comemorações da noite. Numa partida com poucos lances de perigo, o Furacão 2008 teve que estudar o adversário antes de chegar ao gol.

Sem Marcelo Ramos, que sentiu dores musculares, Pedro Oldoni teve a responsabilidade de atuar ao lado de Willian. Sem ritmo, o atacante teve dificuldades para substituir o artilheiro do campeonato. Mesmo assim, aos 25 minutos, Nei cruzou e Oldoni chutou para o fundo das redes. Com a vantagem no placar, o time diminuiu o ritmo e deixou o Cianorte crescer na partida.

Foi na pressão que o adversário quase empatou. Aos 40 minutos o árbitro Antônio Denival de Moraes marcou pênalti de Antonio Carlos em cima de Fábio. Sob uma vaia ensurdecedora, Washington bateu o pênalti defendido pelo goleiro Vinícius.

O Atlético voltou com a mesma formação para o segundo tempo. Mas foram poucas as chances criadas pelo meio-campistas. Willian e Pedro Oldoni tiveram que sair da área para dar mais opções ao time. O esquema não deu certo e o Cianorte continuou a partir para cima. O goleiro Vinícius novamente se destacou e evitou o empate.

Vendo o perigo iminente, Ney Franco sacou o atacante Pedro Oldoni e o meia Irênio. Entraram Pimba e Piauí. Logo em seguida o lateral Nei, um dos destaques do Furacão 2008, saiu para a entrada de Rodrigão. As substiutuições serviram para o Atlético segurar o jogo, garantir mais três pontos, e quebrar o recorde de vitórias na história do clube.

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