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26 fev 2008 - 10h12

Cadeiras ou time forte?

Acompanho o Atlético desde 1988. Já vi Negrini, João Carlos Cavalo, Fião, Pirata, Biluca, Borçato. Nessa época era normal vender jogadores, pois o Atlético não tinha dinheiro nem para comprar bolas, coletes, lugar para treinar. Hoje temos um dos três melhores centros de treinamento do país, o estádio mais moderno etc. De que vale tudo isso, como fato, como realidade? Nada! Continuamos não conseguindo competir com times “grandes” que precisam emprestar estádio para jogar, treinam na praia etc. Não revelamos nenhum grande jogador na base, o último foi Dagoberto e faz tempo. Tínhamos três grandes jogadores na virada do ano, Alex Mineiro, Ferreira e Claiton, esse mais pela raça que pela técnica, mas todo time precisa de um jogador assim, vide Cocito ou Gilberto Costa, pra quem lembra. Perdemos os três. A base mantida, o padrão que Ney Franco deu ao time vão por água abaixo agora, pois só correr não ganha jogo, é preciso bons jogadores. Então os “gênios do marketing” que trabalham no Atlético praticaram mais uma vez o antimarketing. Depois do preço um pouco mais acessível para os pacotes, veio à pane nos computadores, a venda do maior ídolo e logo em seguida a venda de outro ídolo. Fica claro que para a diretoria não importa o time, importa o lucro. Sempre foi assim. Porém na hora que precisam da torcida ela é convocada, para lotar o estádio e salvar o time da segunda divisão, para comprar pacotes, para ir ao Rio de Janeiro defender o Petraglia. Qual o respeito que essa diretoria dedica a essa torcida que sempre manteve o Atlético vivo? O internauta Marcelo Gabardo diz: “Quem acha que vai estar fazendo protesto por não tornar-se sócio está é perdendo de escolher um lugar melhor, pois o meu é o mesmo nos últimos três anos, e todos que são sócios ali tem a mesma opinião: a minha cadeira ninguém pega. Até sábado já eram sete mil sócios, e as retas já estão praticamente lotadas.” Pergunto, você tem uma cadeira pra ver o Michel jogar? O Rodrigão? Acha que isso é suficiente e digno de um time com a estrutura do Atlético? Acha que todos devem comprar cadeiras, sentar, fumar um charuto e bater palmas quando sair um gol? Desculpe mas isso não é a torcida atleticana. Ser atleticano é dar apoio até o último minuto, cantar e não ficar sentado em cadeiras, e cobrar sempre que necessário, afinal todos querem um Atlético grande, e não médio. E isso só vamos conseguir com uma continuidade de times fortes e competitivos, não perdendo jogadores toda semana.



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