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4 mar 2008 - 23h30

Luciana Pombo, seja bem-vinda!

Ontem o Furacao.com informou que a jornalista Luciana Pombo assumiu a diretoria de comunicação do Atlético. Não conheço a jornalista, mas aproveito o espaço para dar-lhe as boas vindas e desejar-lhe sucesso na empreitada. Aproveito também para dar uns “pitacos” na linha de trabalho que deve ser desenvolvida na comunicação do nosso Furacão.

Partindo do princípio que um clube de futebol está no ramo do entretenimento e que, numa visão de clube-empresa, o “cliente” desta empresa é o torcedor, é razoável dizer que os esforços de comunicação devem ser para dar informação do clube para o torcedor. Moro em São Paulo há quase vinte anos e sofro diariamente com a falta de informação sobre o CAP. Nossos jogadores não aparecem nos programas de TV, nosso técnico não é entrevistado, os dirigentes idem e a falta de reportagens e notícias sobre o clube é impressionante (no ano passado o Maculan e o Fleury participaram de alguns programas de TV e rádio em SP. Diversos amigos me ligaram para avisar e ambos foram muito elogiados. A repercussão foi excelente). Se não estamos no “eixo” e não somos procurados pela imprensa como outros times, isto é motivo para fazermos um trabalho ativo de divulgação e deixarmos de ficar esperando que batam na nossa porta.

Algumas idéias:

– No brasileirão, saíremos de Curitiba 18 vezes. Por que não aproveitarmos a viagem e agendarmos a participação de um atleta (ou técnico e dirigente) no programa esportivo da cidade (o qual pode ser de rede nacional). Isto também aumentaria a tal “visibilidade”, tanto cobrada pelos jogadores;

– A assessoria de imprensa deve ser constante e enviar notícias para os principais sites e jornais diariamente. Posso garantir que poucos por aqui conhecem realmente nossa estrutura e força e, no caso Bambiberto, a maioria acha que os culpados fomos nós e o dodóizinho é a vítima. Falta defesa e mídia ao Furacão! Há duas semanas quebramos um recorde histórico e, fora de Curitiba, pouco foi dito sobre o assunto. Em 2004, quando lideravamos o Brasileirão por cinco rodadas, comprei o Lance e não encontrei UMA LINHA sobre o CAP!

– Aceitar a proposta de transmissão da TV no Paranaense 08. Se financeiramente não é boa, em termos de mídia é excelente. Não adianta sermos os mais lembrados. Temos que ser os mais vistos. Grande parte da torcida de Flamengo, São Paulo e Corinthians veio da exposição destes times na TV, em campanhas vitoriosas. Acabamos de perder a oportunidade de mostrar para todo o Paraná um Furacão arrasar 12 adversários e quebrar um recorde. Só viu que foi ao estádio…

– Uma “transmissão” dos jogos pelo site oficial. Quem já acompanhou um jogo do Atlético pelo “lance a lance” do Terra, IG, Uol ou Onda sabe do que eu estou falado.

– Não existem mais ídolos no CAP e, na verdade, em nenhum time do nosso futebol (exceção feita ao Ceni, Marcos e alguns poucos que fizeram história e permanecem há anos no mesmo clube). Mas nós temos dois “ídolos” que podem ser explorados como marcas do Furacão, como referências da nossa identidade e que nunca nos abandonarão. Estes “ídolos” são a Fanáticos e o Petraglia (desde que a Fanáticos não xingue o Petraglia e o Petraglia não acabe com a festa da Fanáticos). Eles podem ser a nossa marca, materializando a essência da nossa vibração e modernidade. Com a Fanáticos, podemos nos caracterizar como a “torcida do Boca” brasileira. Lembro da final da última Libertadores, onde grandes ventiladores tiraram o papel picado jogado na Bombonera na entrada do time em campo. A idéia foi genial, pois não acabou com a festa e valorizou a participação da torcida; certamente esta é uma estratégia da direção do Boca. O Petraglia deve ser cultuado com um líder e falar do Furacão para mostrar ao país que temos alto nível, que somos diferenciados, organizados e grandes. Ele não deve se expor com assuntos pequenos nem com declarações polêmicas ou agressivas. Isto é muito ruim para ele e para toda a nação atleticana. O Petraglia tem que voltar a ser ovacionado na Arena como já foi há alguns anos, quando toda a nação rubro-negra o via como um líder.

Bem, em poucas linhas deixo o meu recado e torço para que a Luciana seja feliz no desafio de mostrar ao Brasil que o Furacão tem a torcida mais apaixonada do país e que com uma administração e estrutura de primeiro mundo, caminha para ser um dos maiores clubes do mundo.



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