Pedido de desculpas
Na última coluna, acabei me excedendo em alguns pontos, principalmente no que diz respeito à Diretoria. Recebi alguns e-mails de companheiros atleticanos, criticando algumas de minhas colocações um tanto quanto injustas. Alguns diziam que minha idade não era tão propícia para “agitar” um boicote, que eu não sabia um terço do que o Atlético sofreu no passado, enfim.
Acredito que, apesar disso, eu devo ter meu conceito e meu modo de enxergar os fatos. Peço desculpas às pessoas que receberam, de forma indesejada, algo que eu redigi neste espaço cedido gentilmente aos torcedores atleticanos. Entre eles, cito Clovis Parmigiani, Eduardo (não consta o sobrenome) e Paulo Cesar Silveira. Sou tão atleticano quanto vocês, quanto qualquer um!
O fato de eu criticar não significa que eu não aprecie o trabalho feito pela Diretoria. Em uma escala de 100%, temos a incrível marca de aproximadamente 95%, isso em quinze jogos. É uma campanha, até aqui, digna de um time de primeira linha e isso é mérito da Diretoria, em grande parte.
Também não penso que somente Ferreira e Claiton realmente jogavam no time, mas eram peças de extrema importância e por isso o meu descontentamento. Obviamente, temos o Netinho, o Rhodolfo, o Willian, o Nei, o Antônio Carlos, o Valencia, o Marcelo Ramos, entre outros que são muito capacitados.
Mas não discordem comigo dessa vez, quando eu digo que perdemos garra, força, habilidade, vibração e classe com a saída do Claiton e do Ferreira.
Precisamos lucrar, tudo bem…Mas também precisa ocorrer a reposição dessas peças fundamentais.
Isso me deixa mais indignado, pois foram negociados praticamente dois de uma vez, como se não causasse impacto no elenco!
Sei que fui meio inconseqüente nas declarações e, pela evolução do Atlético, de 1995 para cá, peço sinceras desculpas.
Saudações rubro-negras à todos.