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8 mar 2008 - 20h40

Desabafo de um atleticano

Pela primeira vez me senti capaz de escrever algo acerca do meu Atlético Paranaense, infelizmente, com um soluço engasgado na garganta, isso creio que parecerá mais um desabafo, do que algo realmente destinado a achar motivos e soluções para o ocorrido na Arena da Baixada.

Moro na cidade de Wenceslau Braz, interior do Paraná, a exatamente 278 km de distância de nossa Capital, entretanto, morei em Curitiba, entre os anos de 1991 a 1998, mas no 1982 comecei a saber o que era o Furacão para mim, ou seja, com 05 anos de idade, pois nasci em 1977.

Isso foi um breve relato, para podermos adentrar realmente no meu desabafo. Primeiramente, recebo uma ligação em meados de janeiro do ano corrente, meu primo Jacob Junior, conhecido como Juninho Madeira (aquele da faixa – UJD “só eu sei porque eu não fico em casa”), convidando para irmos para Maceió/AL, mais precisamente na semana que nossa Atlético jogaria lá, e é obvio, que eu aceitei, porém, teria primeiro que acertar os dois pacotes, pois como diria para minha esposa Grazi que viajaria quase 3.000 km para ver o furacão, enquanto por muitas vezes recuso viajar 230 km para ir no Shopping Catuí em Londrina, para levar meus dois filhos Pedro e Miguel (atleticanos de coração mesmo) para passear um pouco.

Legal né, armei tudo, convidei a patroa para uma viagem para o Nordeste, e de pronto ela aceitou, vamos, é claro, e, depois de tudo acertado contei o real motivo da viagem, o jogo entre Corinthians/AL X Furacão.

Ah, como nós partimos na segunda feira à noite para Maceió, no domingo eu já estava na Capital e é claro que eu fui ver o jogo na Floresta Malucelli, e pronto, Atlético 1 x 1 Malucelli, interrupção da avassaladora seqüência de vitórias, puxa vida, não agüentava meu primo Juninho Madeira, enchendo meu saco, me chamando de azarado, pois, já tínhamos ganhado 12 partidas consecutivas, e justamente a que eu fui, empatou.

Ela (minha esposa), não esquentou muito, pois afinal estaria indo para o Nordeste, (obs.: minha esposa é paranista), seguimos viagem, e lá, todos já sabem o resultado, futebol medíocre, noticias no dia 24 de fevereiro da transferência do Claiton, chegamos lá Marcelos Ramos não jogou, desastre, pura incompetência.

Lá em Maceió só valeu conhecer mesmos as praias, pois o que o Atlético fez, me dava era vergonha de olhar para alguns uniformizados do CRB que lá estavam nos incentivando.

Realmente, pensei comigo, eu sou azarado, não vou mais assistir jogo, vou ficar escutando Rádio, pois 2 jogos que eu fui, o Atlético não conseguiu sair de um empate contra times modestos (para não dizer pior).

Ontem, fiquei no Rádio, aqui em Wenceslau Braz, eu e um outro atleticano, Dr. Sulaiman, grande médico cardiologista, por sinal os únicos da cidade (cadê o marketing? Transmissão de jogos?), e me acontece aquela vergonheira…ser desclassificado por um time que sequer tem torcida, isso eu digo porque vi, tinha umas 18 crianças na uniformizada, o mais velho deveria ter uns 17 anos.

Hoje, 10:00 da manhã, recebendo ligações de paranista e coxa-branca, tirando uma lasquinha, é duro, não merecemos isso Petraglia, pelo amor de nosso Deus, caso seja o mesmo, ou pelo amor de seu Deus, caso seja diferente do meu, respeite nossos corações, não merecemos isso, somos o time da massa, do amor e raça na ponta das chuteiras, chega de burocracias, libere nossas dezenas e dezenas de bandeiras, vamos relembrar e viver novamente aquela festa dos anos 80 e 90, aquele show que proporcionávamos nas arquibancadas, porém, para que isso ocorra novamente não depende apenas da liberação dos apetrechos acima, mais sim de urgentemente contratar, melhorar realmente nosso elenco, com qualidade…

Obs.: por favor, caso seja texto seja lido por você Danilo (zagueiro) do Furacão, meu filho de 6 anos está muito feliz por você não tem cumprido com o que prometeu no hall do hotel em Maceió, de ao final do jogo dar a camisa para ele. Meu filho (Pedro) pergunta todos os dias porque você não deu, se você não gostava dele…

Para ele pode ter certeza que essa foi a maior decepção, pois ainda não entende muito bem os fiascos que vocês nos proporcionaram.

Muito obrigado pelo espaço, me desculpem, mas isso é o que eu sinto: te amo, meu Furacão!



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