À cata de dólares
O Dr. Mario Celso Petraglia quando assumiu o nosso querido Atlético em 1995, tinha ambições que hoje no meu singelo modo de pensar não tem mais. Quando ele assumiu tinha um projeto em sua mente que era o de fazer um Atlético forte e campeão brasileiro única e exclusivamente para se equiparar aos coxas. Com grandes méritos ,conseguiu em 2001 se equiparar ao adversário, fez do Atlético um time grande com uma estrutura de dar inveja a todos os clubes grandes do futebol brasileiro com o seu moderno CT e com a linda arena. Infelizmente, o Dr. Mario ao que me parece não tem mais ambição nenhuma a não ser a ganância desenfreada à cata de dólares com venda de jogadores.
Desmontar um time que já era meia boca na semana da estréia na Copa do Brasil é para deixar qualquer atleticano que se preze com os nervos à flor da pele. Este time completo já era pior do que o do ano passado, calcule agora sem Ferreira, Jancarlos e Claiton. Aliás, sobre o Jancarlos da outra matéria para outro dia, para falarmos de Dagoberto, Marcos Aurélio, Aloísio e o Jancarlos e sobre o Dpto. Jurídico do Atlético que perde todas. Eu gostaria de me associar ao Atlético, mas não vou me associar não enquanto o Dr. Mario lá estiver. Ele fica enganando a torcida e os treinadores que irá montar um grande time, pura balela. Este treinador nosso é um grande treinador e um grande caráter, um homem centrado em sua fala, sujeito sério como poucos neste futebol de trambiqueiros.
Mas vamos acabar perdendo ele, pois o cara tem nome a zelar e não vai ficar aí com esta baba de time que sobrou. Faz muito tempo que o departamento das categorias de base não revela nenhum jogador acima da média. Os nossos jogadores estão desfilando por este Brasil afora em outras equipes parceiras do Atlético (que parcerias, hem? Só o Atlético que fornece jogadores) Tiago Cardoso, Ticão, Ricardinho (do EUA), Juninho e o bom de bola Rogerinho (porvque não ficaram com o garoto aqui? Pois ele é muito melhor do que muitos que por aqui ficaram) e muitos outros. É de dar dó em qualquer atleticano.
Às vezes eu acho que o Dr. Mario está querendo devolver o Atlético à Segundona de novo antes de sair. Eu lhe sugiro, Dr. Mario, vamos juntar a nação atleticana para escolher o seu nome para colocar no CT ou no estádio e vá embora cuidar dos seus afazeres pessoais; o Atlético não é só seu, é de todos nós. O senhor tem grandes méritos no que somos hoje, mas a sua trajetória no comando do nosso time já acabou e o senhor não tem mais histórias novas a contar para nós. Seu discurso é passado, aliás, o senhor fechou as portas do Atlético à nossa imprensa, não sabemos de nada do que acontece lá dentro, que coisa feia, Dr. Mario. Clube nenhum sobrevive sem imprensa, temos grandes aliados nos jornais, na TV, na Internet, mas o senhor fechou a nossa casa a quem poderia nos fazer maiores ainda. Os clubes de São Paulo e Rio são grandes porque a imprensa do estado deles é grande e estes clubes não fecham as portas à imprensa.
Dr. Mario, reflita um pouco e não deixe esta grande nação à deriva, nós vamos acabar na Segundona com este timeco aí, invista um pouco em jogadores; é disto que o clube vive, da paixão da sua torcida e a nossa torcida é apaixonada. Vamos ser campeões brasileiros de novo, passar do time deles lá de cima, vamos escrever história no futebol brasileiro. O Atlético é muito grande, maior do que a sua própria torcida e maior do que você, Dr. Mario. Chega de ajuntar dólares. Na Segundona o senhor não vai conseguir nada. Aliás, vai gastar o resto dos dólares que o senhor adquiriu para o Atlético. O que adianta ter Copa do Mundo no nosso estádio, ter o melhor CT e o time caindo os pedaços? Reflita, Dr. Mario, ainda há tempo.