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11 mar 2008 - 10h10

Atlético mais forte depende de nós

Tenho lido, neste site e em algumas comunidades, a manifestação de alguns atleticanos, querendo uma guerra, de arrasar quarteirão, só porque o Atlético foi eliminado da Copa do Brasil, em casa, na semana passada.

Atribuem a esta eliminação à perda de alguns jogadores, que se foram porque simplesmente iriam ganhar 3 ou 4 vezes mais dinheiro na Arábia e no Japão (sem contar aquele que nos abandonou, inventando estória de ameaça de sequestro da filha…e está sem time e sem jogar até agora).

O que alguns não querem compreender é que o Atlético – apesar de perder seus
principais jogadores e de ter sido eliminado da Copa do Brasil – está correto.

Sim, o Atlético está correto em não gastar mais do que pode.

É por isso que temos a estrutura que temos e seremos mais fortes no futuro.

No futebol, como na vida, todos vivem de vitórias, empates e derrotas. Algumas vezes, resultados merecidos, noutras não.

Não adianta chorar sobre leite derramado e tentar explicar a eliminação pelos alagoanos.

O que importa é ter consciência de que não podemos gastar um dinheiro que não temos, triplicando ou quadruplicando os salários de 2 ou 3 jogadores, para gerar, na seqüência, uma fila de reivindicações dos demais atletas. Ou alguém duvida que os outros vão querer ganhar mais, também.

O Atlético tem uma política de salários, com um limite, um teto – a ser obedecido, isso porque o Atlético tem uma receita conhecida e uma despesa prevista.

Se tivermos 20 mil sócios a 50 reais, teremos uma receita adicional de 12 milhões de reais, por ano.

Dá para concluir a Arena? Não, não dá.
Mas dá para continuar investindo no clube, no time e em jogadores – mas sem fazer loucuras, porque 12 milhões não compram e não pagam o salário de 11 craques.

Claro que temos receitas adicionais, de cotas de TV, direitos de imagem, patrocínios, merchandising,
produtos oficiais, parcerias e, como não pode deixar de ser, da venda de jogadores.

Não temos outra solução – como time que teve uma média de menos de 8 mil torcedores por jogos, na primeira fase do Paranaense.

Não podemos, nem devemos, gastar mais do que gastamos.

Nenhum administrador do Atlético pode se deixar levar pela emoção, se for sério e competente. Não pode gastar mais do que tem em caixa. Ou quebra!
E os dirigentes de clubes, hoje, respondem na Justiça pelos seus desmandos. Vejam o caso do Dualib, no Corinthians.

Penso que é um oportunismo barato, uma agitação sem propósito ficar falando em “dar o troco”, “promover uma revolução”, “derrubar a diretoria”, só por causa de um mau resultado.

Mal comparando, o Manchester e o Chelsea foram eliminados da Copa da Inglaterra, no final de semana, por dois times da Segundona deles.

Caíu a casa? Claro que não!

A vida continua.

Acredito que estas manifestações de alguns são fruto da paixão, da tristeza, ou mesmo da raiva de ter perdido. Mas não podem ser fruto da razão.

Melhor esfriar a cabeça, armar o coração e desarmar os espíritos, pois o Atlético precisa muito de nós todos. Todos, para continuar esta jornada de 18 jogos invictos, mesmo alternando boas e más jornadas.

Para conseguirmos atingir a meta de 20 mil associados.

Podemos ser campeões paranaenses, de novo, se nos unirmos.

Podemos nos fortalecer, se remarmos todos para o mesmo lado, que é o do bem do nosso Atlético.

Sem dar ouvidos ao oportunismo dos que propõe uma terra arrasada, sem oferecer qualr solução ou alternativa melhor para o nosso Atlético.

Sem propostas sérias, só com bravatas, não dá para levar a sério propostas de mudança.

Estamos no rumo certo, mas sempre viveremos imprevistos, como derrotas.

Ninguém gosta de perder. Mas faz parte do jogo.



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