Atlético negocia "naming rights" para o CT
O Centro de Treinamentos Alfredo Gottardi, o CT do Caju, deve mudar de nome em breve. A diretoria do Atlético planeja vender os direitos de nome (naming rights) do CT, a exemplo do que aconteceu com a Arena da Baixada. Em 2005, a Kyocera Mita passou a associar seu nome ao estádio do clube. A prática também é utilizada em alguns setores da Baixada, como por exemplo, no setor Madre Maria, agora Madre Maria Sundown.
Segundo o presidente do Conselho Deliberativo do Furacão, Mário Celso Petraglia, o trabalho já começou: "Nós contratamos uma empresa norte-americana que vai nos ajudar a vender os espaços. Estamos vendendo os naming rights do CT".
A intenção da diretoria atleticana é conseguir novas fontes de renda para gerir o futebol. Petraglia explicou que a receita proveniente da receita de televisão, merchandising e venda de ingressos não permite que o clube compita com outras equipes do país. "Nosso orçamento é de R$ 40 milhões por ano. O do São Paulo é 150, o do Internacional 130. Como você vai concorrer no mesmo campeonato num negócio que hoje é só grana?".
A diretoria também aposta em outras fontes de renda. Petraglia pediu mais uma vez a participação dos torcedores. "Nós precisamos de sócios antes para montar um bom time depois. Antes de vir pra cá eu olhei os números e estamos entre cinco mil sócios com oito mil cadeiras vendidas. Nós precisamos do dobro disso. Faço um grande apelo à nossa torcida, para que continue acreditando".