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18 mar 2008 - 15h19

Nação rubro-negra, ainda não é hora de achar culpados

É certo que o time está em último nesta fase do paranaense e sequer fez um gol ainda. Certo também que o ‘objetivo’ que tínhamos, que era a Copa do Brasil, também já ficou para trás.

Evidente também que os rivais subiram de produção e não se intimidam tanto para estes timinhos do interior que antes os assutavam.

Mas, não é por isso que nós torcedores devamos deixar de cumprir com a nossa parte, que é motivar quem quer que vista o manto.

Qualidade realmente não temos, mas nunca fomos o ‘time dos craques’ como se vangloriam os simpatizantes mais antigos do glorioso por endereço. Nós sempre fomos o time da raça e da torcida. O time que, praticamente derrotado, ressurge das cinzas e degola os adversários no final.

Sempre fomos um time de doze, mesmo quando temos jogadores expulsos, pois aí a torcida se multiplica.

Acontece que ultimamente ir no jogo virou um saco, pois quando não é a fanáticos brigando com Deus e o mundo, é o pessoal da reta fazendo isso ou quem quer que seja, descontando seus problemas pessoais no estádio e nas pessoas que o freqüentam.

Estamos perdendo a nossa identidade, minha gente, e isso não é culpa do Petraglia, nem de nenhum outro dirigente.

Xingar, brigar, discutir, bem que alivia os nervos, mas não refresca em nada. Não melhora a qualidade de nossos jogadores, não disponibiliza um maior orçamento para o clube, não aumenta a massa,nem nos torna mais queridos.

Chega de discussão e briga, nação rubro-negra, vamos torcer por esta nossa paixão como torcíamos e parar de confrontação que não seja na bola ou no sarro.

Eu só fui me tornar atleticano em definitivo em 1990 naquela célebre conquista com o mago Dirceu em cima do maior rival, pois antes morava no interior e, como todos sabem, a cobertura do paranaense e dos paranaenses em brasileiros era inexistente.

Contudo, eu disse em definitivo porque lá naquela semifinal em 1983 eu estava presente e enchi os olhos com aquela massa esfuziante que lotou o pinga-mijo, apesar de ter ido torcer para o Flamengo.

Aquela massa mesmo derrotada nas suas pretensões e gritando e pulando até o final me mostrou à época que assim é que eram feitas as torcidas apaixonantes e deixou a semente que floresceu em 90.

É isso que nós devemos voltar a ser, uma torcida apaixonante, que emociona, que insufla e que eleva clube jogadores e a própria torcida.

Eu me lembro de ir ao pinga-mijo com meu pai, que infelizmente era coxa-branca e já não está mais presente, e perguntar a ele como poderia torcer para um time que a torcida reclama com 5 minutos de jogo.

É isso que nós estamos nos tornando uns chatos e soberbos.

Portanto amigos, sejamos mais atleticanos e menos coxas-brancas, pois é justamente a soberba que faz com que os grandes sejam ultrapassados.

Saudações rubro-negras e vamos ganhar do coxa na semi e do Paraná na final.



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