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11 abr 2008 - 16h52

Certíssimo II

Muito li e ouvi sobre o assunto da cobrança pelas transmissões das rádios nas últimas 24 horas.

Continuo favorável à cobrança.

A dúvida principal, “alguém vai transmitir?” foi desfeita com a garantia do Clube de transmissão, nem que seja por uma rádio própria. Em outras palavras, ninguém vai deixar de ouvir, nem os torcedores mais pobres, nem os preguiçosos, nem os do interior ou exterior.

Poderá haver perda de qualidade, bem como menor número de opções, mas são conseqüências necessárias e provisórias para um bem maior: a efetiva contraprestação pelo lucro percebido pelas empresas radiofônicas.

A argumentação contrária possui três frentes: jurídica, incapacidade financeira do mercado e o tão propalado rádio como meio de informação benéfica ao Clube.

A primeira, salvo melhor juízo, não deve prosperar, pois a legislação, em que pese não cite literalmente a permissão para cobrança por transmissão radiofônica, deve ser interpretada extensivamente, como direito de imagem. Do contrário, a Globo não poderia narrar, apenas mostrar as imagens pois teria comprado somente esta. Seja pelos olhos ou ouvidos, recebemos informação.

A segunda, incapacidade financeira, é a mais fácil de ser rechaçada, pois nenhuma empresa de rádio é obrigada a transmitir futebol, fazendo-a quem quiser, pouco importa se não possuirá capacidade financeira. Aliás, o mercado é auto regulável, como quase todos os setores da economia.

A terceira, sintetizada como rádio “parceira” do clube, remonta a raízes históricas, em um tempo que não volta mais. De fato, as rádios possuíam, e algumas ainda possuem, uma inserção grande e relevante perante a sociedade. Porém, no quesito transmissão de futebol, os valores parecem-me invertidos. A transmissão esportiva das rádios precisa dos Clubes, e não o contrário. Lógico, é de bom grado a informação prestada pelas rádios sobre o Clube, eventualmente cativando os torcedores. Porém, o Clube vive sem as rádios, pois aquele existe para seus torcedores e é movido pela paixão, enquanto este vive pelo lucro recebido pela informação/opinião/entretenimento prestados. Se as rádios alegam tamanha motivação social em transmitir futebol, porque não transmitem o campeonato estadual de basquete, vôlei, natação, tênis ou cart? Há segmentos da sociedade interessados nesses esportes, que não são transmitidos porque não propiciam lucro!

Por fim, colegas alegam que rádio ou TV aumentam o número de torcedores, sendo a medida um “tiro no próprio pé” ou mais um ato de antipatia da diretoria. Inegável o potencial de formador de opinião de rádio e principalmente TV. Concordo que as transmissões conseguem fidelizar torcedores. Porém, o que faz aumentar consideravelmente a torcida não é rádio, não é TV, não é simpatia negocial, mas sim o título de campeão. Para levantar o caneco, ainda não encontrei forma mais rápida e fácil, embora não garantida, do que dinheiro para contratações. O dinheiro das rádios será muito bem vindo, senão para agora, certamente para um futuro próximo.



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