É psicológico
Sou torcedor da velha guarda atleticano, vi Djalma Santos e Bellini jogarem na velha Baixada, vibrava com meu colega de escola de Educação Física o Sicupira fazendo gols e levantando a galera nas velhas arquibancadas.
Mas como torcedor do atlético, tenho o direito como milhares de outros que vão ao estádio de ter uma visão crítica do time atual, ainda que ganhe. Somos impiedosos por amor a camisa rubro-negra e quando vaiamos os jogadores por jogadas bisonhas, falta de talento ou de garra somos o retrato do cidadão que sofre de transtorno bipolar. No caso do Atlético quando o estádio vaia seus jogadores é porque sofremos de transtorno bipolar coletivo e quando sai uma boa trama, um bom toque ou um gol qualquer, lá vamos nós para o nirvana, para o paraíso da alegria. Somos os melhores e também medíocres, somos o retrato do clube.
A verdade é que usando uma expressão interiorana, contra o Toledo, ganhamos, mas levamos um ‘ vareio’ de bola de um tal de Guaru, Rafinha, Fábio Rosa, Ciro e do Técnico Perrô que aliás é de Jacarezinho. Contrata essa gente Petráglia! Custam barato e buscam uma oportunidade, que tal! Não vai dá né, o Santos já levou o Guaru e outros já estão encaminhados.
Salve, Vinícius, que salvou o Atlético no último sábado e é chegado a hora do nosso técnico ter uma conversa séria com nossos atacantes, só para ver se não é psicológico o que estão passando, caso contrário, para o brasileiro, quero no mínimo de volta o Ferreira.
Ou o estádio todo voltará a ser bipolar, aplaudindo e/ou vaiando de acordo com o espírito da equipe.
Mas vai ver é só psicológico, né!