A cobrança do quinto
Novamente a Diretoria sai na frente, e institui com pioneirismo a cobrança de uma espécie de Quinto, das emissoras de rádio.
Apoiados em frases bonitas como ‘quebra de paradigmas’ e ‘futebol empresa’, nosso corpo diretor novamente faz força para afastar a imprensa como já o fêz a pouco tempo com a Lei da Mordaça e outras atitudes no mínimo dispensáveis contra veículos e profissionais da comunicação, cobrindo sua torcida com o manto da desinformação, e consolidando o título de clube mais antipático do Brasil.
Johan Cruijff também quebrou paradigmas em 1974 ao exigir compensação pecuniária para dar entrevistas; exemplo seguido somente por tristes ‘celebridades’ atuais como a prostituta Andréia Schwartz e o BB Rafinha, e sempre com resultados desastrosos!
O assunto ainda remete-nos a algumas dúvidas: será que nosso presidente maior instituiria a Lei do Quinto à época que explorava a radiofonia paranaense? Será que ele está lembrado dos custos de uma transmissão de rádio, com deslocamento de equipe e técnicos, muitas vêzes para locais longínquos, em condições altamente deficitárias, simplesmente pelo ímpeto da informação e da presença? Será que o Sr MCP, ao sugerir a dita cobrança levou em consideração a capacidade das emissoras agregarem a seus custos cerca de R$60mil por mês sobre uma planilha de Receitas e Despesas já programada e vendida?
Será que o mesmo Sr. Mário considerou a relação custo/benefício tendo o produto Atlético diariamente em todas as emissoras, nos noticiários e programas esportivos, discutido e propagado, ou um provável e terrível silêncio da mídia em represália ao ato?
Será que nós torcida, já alijados das imagens da TV no Regional, ficaremos também sem o sinal radiofônico no Brasileirão?
Honestamente acredito numa reviravolta; nossos dirigentes são propensos a atitudes voluntariosas, para dizer o mínimo, que já nos trouxeram vários tipos de prejuízo, porém não se tem notícia de que rasgam dinheiro!
Urge que baixem a bola, e deixem o dito pelo não dito! É mais prudente!