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18 abr 2008 - 10h01

Show de craques

Há pouco tempo atrás, li artigo ou materia de alguém que se espantava com o brilho de certos jogadores negociados pelo Atlético.

Achava o comentarista que a pressão interna esgotava certos jogadores ao ponto de não renderem o esperado.

Agora, com a melancolia de nosso meio campo, que nada cria, com o destempero de Marcelos Ramos ‘ após ‘ o jogo com o Toledo em uma atitude inxeplicável, vinda de um jogador experiente, algo há que ser explicado.

Sempre fui fâ do Evandro, achei que seria o nosso 10, inteligente, oportunista, criativo, enfim bom jogador. Está arrebentando no Goiás, tendo inclusive feito um gol de placa contra o Corinthians Paulista. Mas aqui era relevado ao segundo plano, não jogava, ficava fora. E lá conseguiu demonstrar todo seu talento, mesmo no campeonato goiano. Senti a felicidade estampada no rosto do menino.

E o que dizer de Luisinho Netto, principal jogador do Sport, campeão pernanbucano. Aqui não se firmava, vivia sendo emprestado, voltava e nunca chegou a dar o ar de craque.

Pois bem, tendo dois exemplos claros de realização, chego a duas perguntas:

1) Será a torcida curitibana, crítica demais, chegando ao ponto de exigir o impossível e inconscientemente ‘ fritar ‘ jogadores com capacidade, por força da pressão que exercem, da impaciência e intolerância, muitas vezes alimentada por uma imprensa local bem tipicamente curitibana;

2) Ou será que algo acontece nos bastidores do clube, que deixam esses jogadores a tal ponto estressados ou nervosos que em campo nada ou pouco rendiam.

Isso tudo merece um estudo psico-social investigativo, por que os dois exemplos não são meras exceções, mas regra normal em nosso clube, lembrando ainda Anderson Aquino, seja no Sport seja no Goiás, coincidentemente, os clubes de Evandro e Luisinho Netto, tendo este sempre se destacado.

Há algo de estranho em tudo isso e poderíamos nos comparar ao Corinthians, onde acontece fato semelhante. O último caso a destacar seria Netinho, sempre emprestado, nunca aproveitado. Veio de retorno, sem o querer e sem o clube que estava também. Apresentou algum brilho no início e começa a ser um jogador comum, que em alguns jogos não aparece.

Esta a questão em debate. Que alguém tente me explicar o que acontece, pois eu não consegui até agora. E, se alguma conclusão se chegar, que se tome o rumo de uma nova realidade, pois destes jogadores que brilham fora de forma surpreendentee aqui eram pontos nulos precisamos urgente ante a precariedade do elenco.

Para reflexão.



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