Todo mundo já percebeu que o ponto forte do Atlético desde a chegada de Ney Franco é a defesa.

Contudo, o ataque fazia seu papel e somente após as saídas de Ferreira, Claiton e Jancarlos, a coisa ‘degringolou’. No contra-ataque Claiton segurava a bola, Ferreira puxava a marcação e Marcelo Ramos invariavelmente ficava cara-a-cara com o gol. Feito!

Pelos poucos jogos que vi através da TV Furacão, Marcelo Ramos não tem mais condições de jogar no esquema montado por Ney Franco.

Perde gols feitos e só marca quando basta empurrar a bola prá rede. Faz um ou outro de cabeça, fruto da experiência que facilita o posicionamento na área. E só. Com os pés, se houver algum defensor entre ele e o goleiro, esquece.

É pouco para quem começou o ano brigando pela Bola de Prata da Placar. Agora que a artilharia do campeonato ficou difícil e o conseqüente ‘bicho extra’ foi pelo ralo, é hora do veterano jogar para o time. Correr até cansar.

A impressão que tenho é que o futebol está tão corrido hoje em dia, que quando TODOS os jogadores atingem o ápice de seu preparo físico, os trintões são engolidos pela piazada.

Com Irênio foi a mesma coisa. Começou bem mas logo se tornou inoperante e agora está no banco. Será muito útil quando entrar no segundo tempo de partidas que já tenham um placar favorável, pois tem habilidade para tocar de primeira e acelerar um contra-ataque.

Mas o que eu realmente não entendo é a manutenção de Pedro Oldoni no banco.

O cara faz gols. Muitos. Entrou em Toledo e em dois minutos já deixou o dele. Se levou com a mão ou se o suposto toque foi intencional, não sei, mas a bola entrou.

Ouvi por aí que o Botafogo está em cima do Marcelo Ramos e, sinceramente, torci para que ele fosse suspenso antes das finais e fosse transferido.

Pedro Oldoni é goleador, ama o Atlético e já devia ser o dono da camisa 9. Ainda mais agora com as finais do Paranaense chegando.

já imaginou? Campeonato ganho em cima das paquitas com gols do Pedro Oldoni?