Vamos conhecer e pensar antes de falar
Li o artigo de Carlos Mazza Neto e enviei-lhe os meu comentários, que vou tentar reproduzir na íntegra.
Mas, primeiro, vou a apresentar um pequeno currículo: eu estava no Estádio Durival de Brito, em 1967, quando Gasparin marcou o gol de nossa primeira vitória no campeonato, contra o União Bandeirante. Mesmo assim, fomos rebaixados para a Segunda Divisão do Campeonato Paranaense.
Também eu estava no Estádio Joaquim Américo, numa quarta-feira de 1968, quando o Coritiba já excursionava pela Europa e qualquer tropeço do Atlético lhe daria o título por antecipação. Tião Abatiá fez 1 x 0 para o União, Djalma Santos perdeu um pênalti e só viramos com dois gols de Sicupira aos 38 e 42 minutos, respectivamente.
Estava, ainda, no Durival de Brito quando Pardal fez uma falta na lateral-direita, a falta foi cobrada e Paulo Vecchio apareceu do nada para tirar o título de um dos melhores elencos que o Atlético já montou.
Poderia contar muito mais, porém não é necessário. Reitero apenas o que comentei ao Carlos Mazza Neto:
Ele pode ter paixão juvenil pelo Atlético. Mas, se ‘povão’, bandeiras etc. resolvessem alguma coisa, os maiores times de Curitiba seriam o Britânia, o Palestra Itália, o Bloco Morgenau, o Primavera, o Ferroviário, o Água Verde (ops, ia me esquecendo do Juventus).
O nosso Atético é o que é graças ao maior atleticano de todos os tempos: Mario Celso Petraglia.
Carlos Mazza Neto, ninguém melhor para julgar a história do que alguém que dela participou (ou ainda participa).