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13 maio 2008 - 15h35

Reflexões atleticanas

A história do nosso clube e das nossas cores é marcada pela presença de figuras antológicas em seu comando e uma torcida incondicionalmente ativa, vibrante, colaboradora.

Em respeito a historia e ao tempo que não vivi – dos primeiros a Jofre Cabral e deste a Farinhaque – atenho-me ao que vejo e vivo desde o ano (não poderia ter sido melhor) de 1995, qual estou desde então em Curitiba.

Um tempo onde nós, torcedores, estivemos eximidos de ir ao gélido Pinheirão (exceto por motivos de força maior), de fazer vaquinhas pra pagar as contas do clube, de ser chacota de coxas e tricolores, de sentir nosso orgulho ferido pela incapacidade de sermos maiores. E em todas as campanhas estivemos com o Atlético, desde salvar presidente banido até os 8 títulos e outras 6 jornadas maravilhosas porém não tão felizes. Um tempo onde o clube passou de figurante na capital à exemplo pro Brasil e com a conquista de respeito fora deste.

Hoje, alguns muito afastados e outros nem tanto, estamos torcedores que precisam fazer uma “vaquinha” pra pagar as contas do nosso clube. Agora escolhemos as campanhas que vamos acompanhar. Agora, justificadamente (por conveniência ou pelo mau costume que nos criaram?) cobramos o máximo, queremos o máximo, porque já experimentamos esse gosto e queremos mais. Sem esforço, se possível.

Hoje, estamos presididos por um nome antológico que com auxilio, conquistava títulos dentro e fora de campo. E que sozinho, só tem conquistado fora dele. Hoje, como nunca, estamos “grandes” como clube. E hoje, como nunca, estamos omissos como torcedores.

Estamos ligados ao nosso passado não apenas por nossas cores e nossas lutas, mas por um sentimento e comportamento de pequenez e coadjuvantismo. É uma postura muito confortável tecer criticas ao trabalho até então desenvolvido, porque crescemos pra frente (patrimônio físico e humano) e não pros lados (perfilando títulos), sem tomar nenhuma atitude.

O nome que anda faltando pra retomada do crescimento “pros lados” é o nosso: seja como um “mero” sócio, seja como candidato às eleições do clube, ou ainda, como a camisa 12 fora do campo, jogando das arquibancadas da nossa Arena. Enviando sugestões. Cobrando posturas ainda mais transparentes. Vivendo ainda mais o Atlético. Aprendendo a compreender o que não é tão incompreensível assim. Aprendendo a aceitar o que não é tão inaceitável assim. Torcendo a favor do time nas arquibancadas. É ruim? Já foi muito pior. Pode ser melhor? Claro! O que você está fazendo por isso?

A historia do nosso clube e de nossas cores é marcada pela presença de figuras antológicas em seu comando e uma torcida incondicionalmente ativa, vibrante, colaboradora. Em respeito à historia e ao tempo que nós e novos torcedores podem[os] viver, vamos parar de falar que não está bom e começar a fazer melhor. Pela manutenção do crescimento. Pelas vitórias dentro de campo. Pra cada dia mais ser Clube Atlético Paranaense. Alem desse texto, mandei sugestões sobre ações de comunicação e relacionamento do Atlético conosco, torcida.

E você, que espera tanto que o clube faça tudo por ti, pra ti… o que vai fazer pelo Atlético?



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