Empatando com bambis aprendizes
Quando se fala de uma torcida o pressuposto básico é que uma paixão desmedida esteja sempre envolvida.
Somos apaixonados e, por isso, não vemos cara, só coração.
No entanto, no caso atual, quero crer que não somente estejamos cegos, como também em estado de sonolência profunda!
Gostaria muito de ser contrariado pelos números do Atlético no campeonato brasileiro, porém o que vejo é um time medíocre e incapaz de atender aos esgoelados torcedores do rubro-negro que não conseguirão empurrar a mediocridade da nossa prepotente e arrogante diretoria para fora do gramado.
Felizmente e contrariamente ao que o gramado inspira, o que vejo é uma adesão em massa ao plano de sócios do furacão, mas que se mantém pelo que se fez e houve no passado e que, agora, parece abandonado por homens que acreditam poder mudar tudo a sua volta com um passe de mágica e grande dose de ditadura.
Hoje, estamos desde a segunda rodada do fortíssimo brasileiro deste ano lutando contra o provável rebaixamento: com uma vitória magra contra aquele que será o saco de pancadas do campeonato (Ipatinga), além de um empate conseguido no sofrido grito da torcida contra um time de Bambis aprendizes.
É hora de gritarmos no estádio por jogadores, do contrário, sem a menor dúvida, no ano que vem estaremos com muitos sócios felizes por terem seus pomposos nomes pintados nas cadeiras da fabulosa arena tendo que assitir Atlético X Grêmio Barueri.
Acorda nação atleticana! O sonho acabou, e quem realmente é apaixonado por este time, que cobre dos ditadores de plantão uma solução imediata com jogadores consagrados e não meras apostas que deixam os mais de 10 mil sócios do nosso furacão como quem paga o mico e não uma honrosa mensalidade de um clube vencedor.