Torço pelo meu Atlético desde 1968. Lembro bem quando meu pai levou-me no primeiro jogo e a partir daquele dia explodiu em meu coração uma paixão eterna. Não perdia um jogo. Não importava se estava classificado ou não. Não importava se o time estava bom ou não. Não importava se chovia ou fazia sol. Hoje, quando leio as críticas daqueles que se dizem atleticanos, daqueles que acham que o Atlético nasceu grande, digo pra vocês que fico um tanto decepcionada. Não sou parente do Petraglia, nem sequer o conheço, mas posso dizer uma coisa, não existe no Brasil nenhum dirigente que, em tão pouco tempo, fez tanto por um time como ele. As falhas existem, mas se eu, ao dirigir o meu lar, com 7 pessoas, erro, que dirá um dirigente que está à frente de uma instituição como o Atlético. Acho, ou melhor, tenho certeza, de que está havendo por parte de alguns torcedores uma cobrança descabida, exigências daqueles que, acham que atirar pedras, é a única solução para os problemas existentes. Sabemos, todos nós, que é necessário contratar jogadores, que é necessário ter um time competitivo, que é necessário… que é necessário… e que é necessário… Mas, também sabemos que, acima de tudo, o nosso Atlético cresce a olhos vistos, com tropeços sim, mas sem retroagir, e isso devemos muito ao ‘dono’ do time como muitos o chamam. Viva o Atlético… amor eterno…