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5 jun 2008 - 16h04

Pesadelo

Esta noite tive um pesadelo. Sonhei que era o goleiro do Atlético e o ataque era composto por Washington, Kleber e Alex Mineiro. Eu ficava sentado em baixo do gol tomando cerveja bem gelada, assistindo o show de gols das três feras lá na frente. Tudo estava às mil maravilhas, em que pese um certo incômodo que sentia, ao ver que o sagrado nome na minha camisa fora profanado. Estava escrito EL PARANAENSE. Mas, o que mais importava nesse momento eram os lindos gols que pipocavam lá na frente.
O problema foi o início do segundo tempo, quando já ganhávamos de 8 X 0. Entra em campo o Fidel Castro, só que ele não era barbudo e nem vestia uniforme militar. Era alto, bem bronzeado, tinha cabelos grisalhos, impecavelmente cuidados, e vestia um elegante terno Dior e uma gravata Hermès. Foi chegando e, enquanto a torcida entoava o maravilhoso A-TLÉ-TI-COOO!, deu um chute no traseiro do nosso treinador e determinou aos três monstros sagrados lá da frente que chutassem as bolas em mim. Foi terrível: bola por cima, por baixo, pelos lados, todas acumulando-se dentro do meu gol, e eu caído no chão, com todas aquelas bolas sufocando-me, pude ‘ouvir’ perfeitamente o sílêncio sepulcral da nossa torcida e o ditador, na beira do campo, com os bolsos cheios de dinheiro, pulando e entoando um terrível refrão: ÃO, ÃO, ÃO! SEGUNDA DIVISÃO.



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