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13 jun 2008 - 12h12

Clube Atlético Paranaense – Muuuuito Mais Que Futebol

Salve, Salve Nação Rubro-Negra, depois de um dia inteiramente dominado pela repercurssão da derrota Corintiana, !é impressionante o tamanho da reverberação dos feitos ou defeitos do SCCP por todos os lados, quando ganha tem camisa pelas ruas, quando perde aparecem também!, quer dizer a coisa me parece que não terá um fim, mas aqui sim, vamos voltar nossas atenções ao time que realmente interessa o CAP.

Por força do que vi no dia de ontem e principalmente no dia de hoje (centenas de camisas, bolsas do SCCP), disso começei a refletir sobre nós, tenho certeza que reflexões são importantes para mim e tenho certeza que para muitos outros atleticanos que irão ler esta mensagem, e é muito boa a comunicação que objetiva o bem do nosso Furacão, alcunha mais famosa e com certeza a mais poderosa de todos os clubes brasileiros.

O Atlético não é só futebol, evidentemente que não acho que tenhamos o Rei na barriga, todos os torcedores de seus respectivos clubes acham isso de si, mas que se danem eles, o que importa somos nós! E cada um tem sua importância dentro do espaço, poxa somos muito maiores que muitos outros clubes por ae…não que eu acha que somos menores, mas não temos o mesmo alarde de outros clubes do “EIXO”, de Minas ou até mesmo dos Pampas têm, mas ae a questão é muito mais histórica do que qualquer outra coisa, talvez por isso seja tão difícil inserir-se no selto grupo que já estamos inseridos de certa forma, faltando um pouco de feijão para nós ainda.

Deixando elucubrações de lado, volto ao foco para o qual escrevo: a abrangência do Atlético. A primeira lembrança da minha vida que tenho, a mais longínqua, refere-se ao Atlético e a meu pai, este último voltando do Pinheirão numa fria tarde de sábado com a faixa de Campeão Paranaense de 1988 no peito entregando a mim, depois daquele embate frente ao extinto Pinheiros. Peguei a faixa coloquei no peito e ali começei a ver uma materialização de uma paixão, já era atleticano muito antes disso, mas como só tinha 5 anos de idade na metade do ano de 1988, só me lembro disso.

Desta forma, meu pai “um atleticano totalmente doente” e o Atlético começaram ali a fazer parte da minha vida de uma forma indissociável, pensar no meu velho é pensar no Atlético, pensar no Atlético é pensar no meu Pai, ele conta aos quatro ventos: “Quando eu era guri e começei a torcer pelo Atlético em Piraquara (cidade onde ele se criou), a maioria era Xoxa, o Atlético não ganhava de ninguém, cabe ressaltar que meu pai nasceu em 1953, sendo que até ele ter 29 anos de idade o Atlético ganhou “apenas” 3 Campeonatos Paranaenses, o de 1958, 1970 e 1982, ano em que nasci. Eu tenho 25 e já vi o Atlético ganhar os Paranenses de 88, 90, 98, 00, 01, 02 e 05, sem contar os Brasileiros de 1995 e 2001, e outras conquistas como seletiva da Libertadores de 1999 e chegar a grandes conquistas, mesmo não sendo campeão, os vices da Libertadores 2005 e do Brasilerão de 2004.

Assim, o Atlético para mim e para muitos outros é fonte de vida, ter o Atlético bem é ter qualidade de vida, tê-lo mal é sofrer é não estar completo. Quem não se recorda daquele fantástico dia 23 de dezembro de 2001, sensações indescritíveis dantes nunca vividas por nenhum atleticano, todos juntos num único sentimento, a imagem da “TORCIDA ORGANIZADA OS FANTÁSTICOS”, pulando na entrada da Arena, aquilo me emociona até hoje quase 7 anos de depois quando acesso sites de vídeos, ou então ouvir o Hino aos Coxas aos 40 minutos do 2.º tempo….dae vem lembranças magníficas e ao mesmo tempo frustro-me pois, já fazem 7 anos e de lá pra cá como foi exposto com brilhantismo por nosso colega Nilton Sérgio Mielke, seis anos de conquistas, pouco vencemos, ficamos um pouco embriagados pelo título nacional que estamos esquecendo que já faz 3 anos que não vencemos nada…isso para nossos padrões atuais é desesperador pensar que times menores e até times inexistentes já foram campeões nesse intervalo denota muita incompetência da parte do Atlético.

Espero que daqui há alguns anos quando estivermos brindando títulos de importância gigantesca lembremos desse período pós 2005 como um período de vacas magérrimas que acabou, que efetivamente mude a ordem do futebol brasileiro, há alguma coisa de muito errado dentro dos portões do CT do Caju, que um dia serão esclarecidas.

Outro ponto de grande importância é o grau de exigência de nossa torcida que cresceu muito, o que é normal, alguns torcedores acreditam e exigem a contratação de jogadores de renome jogadores caros que venham ao Furacão para levantar grandes títulos, lembro como se fosse hoje que o barulho era da contratação de Muricy Ramalho para treinador 2006, mas com a permissão não precisamos de tanto alarde.

Acredito em nosso atual treinador, acho que tem capacidade, conhece futebol, e o que é mais importante, tem a cara do Furacão!, bota o time para atacar, mas com inteligência, sem ficar segurando resultado, ou pensando demais, o Atlético é vibração, ataque e raça, tudo que nos define é isso, precisamos de gente com a nossa cara, o resto fica por conta da torcida que quando o time ajuda torna-se uma combinação perfeita e mágica.

Quanto aos reforços, são sem dúvida animadores, Ferreira, Kelly possivelmente, Márcio Azevedo, e outros que já foram contratados, acho que tudo dará certo no final.

Assim, me cabe só agradecer ao meu pai por ter me ensinado a gostar de futebol e torcer pelo Atético, pois Graças a Deus e a Meu Pai eu sou atleticano, sinto muito por outros que não são, hoje mesmo ouvi uma futura mãe dizendo que sou esposo é Paranista e que a criança vai sair da maternidade vestido de Paraná, sendo menina ou menino, pois nem grávida ela está, eu pensei comigo mesmo: coitada dessa criança, vai sofrer demais na vida!



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