23 jun 2008 - 17h39

Editor da Placar comenta os pênaltis de Guilherme Cereta

O jornalista Sérgio Xavier Filho, editor da Revista Placar, escreveu hoje um comentário em seu blog no site da revista sobre os pênaltis marcados pelo árbitro Guilherme Cereta de Lima na partida entre Grêmio e Atlético, disputada neste domingo em Porto Alegre. Cereta marcou três pênaltis para o time da casa, que venceu por 3 a 0.

Sérgio Xavier Filho é gaúcho e torcedor confesso do Grêmio. Ele escreveu um livro chamado "O Dia Em Que Me Tornei Gremista" para uma coleção da Publifolha. Por isso, no seu comentário sobre o jogo de ontem, ele se diz confortável para reconhecer que a vitória do Grêmio foi conquistada graças aos pênaltis de Cereta.

Confira a íntegra do comentário de Sérgio Xavier no Debate Blog:

Três pênaltis
por Sérgio Xavier Filho

Fico bastante à vontade para falar de Grêmio 3 x 0 Atlético-PR. Sou gremista. Mas fiquei sinceramente irritado no último domingo. Três pênaltis. O primeiro, uma tolice tão grande que o próprio beneficiado Marcel esboça uma reclamação pensando que o juiz paulista Guilherme Cereta de Lima havia marcado uma falta sua. Não conseguiu disfarçar sua surpresa (e alegria) quando descobriu que o pênalti tinha sido apitado.

No segundo, Roger (um dos melhores jogadores do campeonato) provou mais uma vez que é um magnífico cavador. Que disputa linda com o palmeirense Valdívia… O zagueiro Chicão [sic] realmente tocou na canela de Roger, mas o vôo rasante em direção ao gramado não acontece em função desse toque. Roger se esborrachou porque preferiu o pênalti.

O terceiro pênalti é um abuso. William Magrão perde o gol, não a viagem. Depois de chutar a bola no goleiro, mergulha no chão. Marca do cal. 3 x 0. Para o Grêmio, ou para sua excelência, o juizão? A arbitragem brasileira teima em aparecer na partida, de qualquer forma. Ao marcar esbarrões, não deixa o jogo correr. Ao decretar pênaltis e expulsões por impulso, decide jogos no lugar dos personagens principais. O Grêmio poderia ter alcançado uma linda vitória. Ou até poderia ter perdido para o Atlético, que entrou bem disposto no Olímpico. Mas doutor Cereta se antecipou. O jogo foi dele.



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