Ídolo atleticano, Kléber reencontrou o Caldeirão
O jogo deste sábado foi especial para o atacante Kléber. Ídolo da torcida atleticana, o jogador reencontrou a Arena da Baixada depois de seis anos a última vez em que pisou no gramado em que o consagrou para o futebol foi em novembro de 2002, no jogo entre Atlético e Atlético-MG, pelo Campeonato Brasileiro daquele ano. E o reencontro com a torcida atleticana foi com uma homenagem exclusiva apenas aos grandes ídolos do clube. Antes do jogo começar, Kléber teve o seu nome gritado por todo o estádio, numa prova do reconhecimento da torcida do Furacão ao jogador. O agradecimento foi tímido, com um aceno à torcida.
Mas nem precisava de muito. Ano passado, no jogo pelo segundo turno do Brasileiro, Kléber deu uma verdadeira demonstração de amor ao Furacão em plena Vila Belmiro. Ao marcar o terceiro gol do Santos na vitória por 3 a 1, ele não comemorou, numa atitude de respeito ao Furacão. Meses depois, num jogo contra o Paraná, na Vila Capanema, o jogador marcou os três gols santistas na vitória por 3 a 2 e, após a partida, prometeu um dia voltar ao Atlético. Com todo respeito que tenho ao Santos, em breve pretendo encerrar a carreira aqui no Atlético Paranaense", disse naquela oportunidade.
Após a derrota para o Furacão na tarde deste sábado, Kléber admitiu preocupação com a situação do Santos no Brasileirão 2008. A pressão é grande, ela existe e nos preocupa. Não preocupa só o torcedor, mas sim todos nós. É o nosso nome em jogo também, assim como o Santos, que não pode nunca ficar na parte de baixo da tabela, disse.
Ídolo no Atlético
Kléber é o maior artilheiro da história da Arena, com 67 gols. Ele jogou no Atlético de 1999 a 2002, sendo um dos atletas mais importantes do clube no título Brasileiro de 2001. Também conquistou pelo Furacão os Paranaenses de 2000, 2001 e 2002 e a Seletiva de 1999. Depois que saiu do Atlético, Kléber teve uma longa trajetória no futebol mexicano, atuando pelo Tigres, Veracruz e América do México, retornando ao futebol brasileiro no ano passado, para o Santos. Em 2001, ele conquistou o prêmio Chuteira de Ouro da revista Placar como o maior artilheiro do Brasil, com 50 gols marcados.
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