Técnico do Cruzeiro também sofre resistência da torcida
O Atlético enfrentará o Cruzeiro nesta quarta-feira no Estádio do Mineirão. Em termos de desempenho no Campeonato Brasileiro, as duas equipes têm pouco em comum. A Raposa ocupa a vice-liderança, com 21 pontos. O Atlético está em 13º lugar, com oito pontos de desvantagem em relação ao seu próximo adversário.
Curiosamente, as duas torcidas estão insatisfeitas com seus técnicos. No final do jogo contra o Inter, neste domingo, a torcida atleticana gritou o nome de Geninho, em clara manifestação de descontentamento com o treinador Roberto Fernandes. "Eu estou roendo o osso. Agora, chegar para comer o filé daqui a um mês é uma teta", defendeu-se Fernandes, lembrando que vários jogadores não estão à sua disposição.
Mesmo com uma campanha bem superior à do Atlético, o momento de Adilson Batista no Cruzeiro é delicado. Ele foi novamente vaiado pela torcida cruzeirense no jogo deste domingo, na vitória por 2 a 1 sobre o rival Atlético Mineiro. "Eu respeito o torcedor, tenho carinho, admiração, trabalhei quase cinco anos defendendo como atleta, estou aí há sete meses trabalhando, conseguindo bons resultados, bons jogos, eu venho fazendo um grande trabalho. É impossível agradar a todo mundo, alguns de vocês não gostam. Vou fazer o quê? Vou seguindo o trabalho. Quando o chicote sobe, até ele descer o lombo dá uma descansada. Então aqui eu tenho forças para isso", observou o técnico, que iniciou sua trajetória no futebol nas categorias de base do Atlético.