Vergonha, vergonha, time sem vergonha!
Nem o estádio mais uma vez lotado adiantou para evitar a derrota rubro-negra. Com a ausência de Rhodolfo, fora da partida por motivo de contusão, e o ataque formado por Ferreira e Rafael Moura, o Atlético iniciou a partida sendo pressionado pelo Botafogo, que adotou uma postura ofensiva, criando as melhores chances no início do jogo.
O apático ataque e o meio-campo com pouca criatividade já se tornaram rotina nas partidas rubro-negras, mas a surpreendente má atuação do sistema defensivo parecia prenunciar a tragédia que se aproximava. Uma falha no posicionamento deixou Jorge Henrique livre e ele sofreu pênalti de Danilo. Lúcio Flávio converteu pênalti aos 29 minutos e abriu o placar para o Botafogo. O Atlético seguiu pouco inspirado e pouco ameaçou a meta do desfalcado time botafoguense.
A equipe voltou para o segundo tempo com Anderson Aquino e Julio dos Santos nos lugares de Renan e Pimba. A equipe parecia um pouco mais envolvente, mas em outro contra-ataque Jorge Henrique recebeu lançamento de Lúcio Flávio, driblou o goleiro Galatto e fez 2 a 0, com o gol vazio. Abatido, Atlético não teve força para reagir. Aos 23 minutos, Douglas Maia substituiu Márcio Azevedo e no minuto seguinte, em bate rebate na área rubro-negra, Túlio fez o terceiro para o Botafogo.
Mesmo com a incrível torcida rubro-negra apoiando a equipe, o desordenado Atlético ainda buscou descontar o placar, mas sem qualquer inspiração pouco chegou ao gol Botafoguense. Aos gritos de protesto contra o técnico Roberto Fernandes, a partida chegou ao final com a primeira derrota do Atlético na Arena da Baixada neste Campeonato Brasileiro e o encerramento da rodada na zona de rebaixamento.
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