Bolinha, o massagista que é ídolo dos atleticanos
Quando afastado do elenco principal, a torcida logo perguntou em tom furioso o porquê. Se ele não entra em campo, todos observam o acontecido e se olham procurando uma resposta. A camisa com que vai jogar, ele próprio escolhe e dificilmente a troca. Ele só recebe. A experiência e tranqüilidade que passa ao grupo são incomparáveis. Todo clube gostaria de ter alguém como ele e Edmilson Pinto, o Bolinha, escolheu a nós, atleticanos.
O massagista Edmilson Pinto, o Bolinha, deixou de ser apenas um funcionário do clube para virar um ídolo da torcida Rubro-negra. Há 15 anos no clube, desde 1993, ele acompanhou a trajetória do Furacão de perto e vivenciou as grandes conquistas do clube. Tendo o carinho da massa atleticana, Bolinha chega a ser considerado um fator positivo que traz sorte ao Atlético.
A primeira partida dele foi contra o Foz em 22 de janeiro de 1994. Mas por pouco, ele não deixou o Atlético antes da estréia. Quando foi tratar um atleta que tinha se contundido dias antes de uma partida contra o Paraná, o médico responsável pelo departamento impediu Bolinha de fazer o trabalho por não o conhecer. Após esse fato ele pediu demissão, mas o Atlético insistiu na permanência e ele acatou. Dias depois ele começaria a trajetória que o colocaria na história do Furacão.
Ele é o Atlético
Antes de qualquer jogo na Arena da Baixada, a torcida rubro-negra grita com entusiasmo o carinhoso apelido. Bolinha, bolinha, bolinha já se tornou há tempos parte do espetáculo. Como forma de parabenizar os 900 jogos do ilustre massagista, o Clube Atlético Paranaense entregou, antes do início da partida contra o Botafogo, uma camisa com o número das partidas que Bolinha participou.
A Furacao.com entrevistou vários torcedores na Arena da Baixada e pediu que eles comentassem o que o massagista representa ao Atlético. Veja a seguir as melhores frases:
Ele é um mito. Faz a diferença para o clube, trata super bem todo o pessoal. Humilde e um grande profissional.
Fábio Roth, agente operacional
É o maior patrimônio do Clube.
Amir Pissaia, professor
Falo em Atlético, falo em Bolinha. É uma figura de caráter e profissionalismo.
Vera Lúcia, servidora pública
Ele é um personagem folclórico. Você olha para ele e vê tudo que significa ser atleticano.
Wallace Cruz, funcionário público
É um ícone para a torcida rubro-negra. Representa amor, carinho e dedicação ao clube.
Marcelo Munhoz, estudante