Ave Caesar, Morituri Te Salutam
Com essa frase, os indômitos gladiadores romanos saudavam o grande César e a platéia ávida de luta, suor e sangue!
Coincidência ou não temos a platéia ávida por luta, suor e sangue; a arena; os gladiadores e o grande César!
A platéia é a mesma. Nada devemos aos nossos antepassados romanos; acho que se explorarmos direitinho a história, poderemos encontrar um maluco nas arquibancadas empunhando a caveira de um inimigo, ou até da sogra!( Se for a a da sogra, certamente estará banguela como uma das nossas atuais).
A nossa Arena com certeza é mais confortável que o banco duro de pedra onde se amontoava a torcida; porém tinha uma diferença: os caras não pagavam nada pra assistir aos espetáculos. Portanto estamos empatados!
Daqui pra frente a coisa fica diferente, e a porca começa a torcer o rabo: Nossos gladiadores não passam de uma legião de fracos; homens derrotados pela vida; pelo desânimo e talvez pelos vícios!
Com enorme boa vontade poderemos pinçar uns dois ou três com condições plenas de vestir o uniforme rubronegro, e receber os aplausos da mais ferrenha platéia do mundo!
O resto, como diria um moderno João Batista, não serve sequer para amarrar as chuteiras dos guerreiros que ao longo dos anos pintaram aquele sagrado pedaço de terra coberta de grama com seu sangue; seu suor e suas lágrimas, transformando nossa Arena no espaço mais temido do Brasil e quiçá do mundo. Homens com H maiúsculo; homens com vergonha na cara; homens que entravam em campo muitas vezes com seus salários atrasados, mas com a fé, com a esperança e com o orgulho de ali estar, renovados a cada segundo da partida, a qual poderiam perder, mas vendiam muito caro; pediam o preço que o Ademir Rodrigues pediu naquela fatídica noite em Ponta Grossa, quando um escroque, um bandido, pago pelos coxas triturou-lhe a canela com três fraturas, sendo duas expostas, decretando aquela, como sua última partida de futebol!
E finalmente, na falta de um, temos dois Césares! Porém nossos césares atuais são de mentirinha; nem de longe herdaram o DNA dos grandes césares romanos; homens que administravam o estado; participavam das batalhas e ainda se preocupavam com o povo, transformando Roma no terror do mundo!
Nosso César I, pelo sobrenome e pela pose, pode até ser uma cópia desfigurada e totalmente deformada de algum antepassado romano, porém sem a têmpera e sem o caráter do romano antigo, pois mente descaradamente para o seu povo, como mentiu nos episódios: Decisão Libertadores; Aloísio; Dagoberto; Lothar Mateus e tantos outros.
Nossa cópia desbotada de César, chamou-nos de falácia e disse que ele era o Atlético!
A mesma cópia ao assumir, tentou juntar Atlético; coxa e pr clube, numa clara evidência que o negócio dele não era o Atlético, e sim os lucros que poderiam advir-lhe dessa união.
O Atlético e os Atleticanos que fossem reclamar pro bispo, ou para o papa! O negócio dele era resultado financeiro, e não paixão futebolística!
E finalmente, nossa cópia fajuta de César, no clamor da batalha, na hora do vamovê; na hora do péga pracapá, desaparece atrás das colinas, deixando suas legiões acéfalas e desorientadas.
Ô cézinha de m… que arrumaram pro Atlético!
E finalmente temos nosso outro César; mas esse, coitado, tá mais pra garoto de recados; ou talvez uma versão masculina da grande Messalina! Esse não merece sequer comentários.
Uma das mais desbotadas figuras que passaram pela Galeria de líderes atleticanos!