Primeiro pela representatividade que tem nosso time hoje no país, comparado ao que era antes de 1995.
Ao contrário do que dizem alguns incautos e de pequena memória, se não tivesse ocorrido a revolução capitaneada pelo Mario Celso Petraglia, nosso time certamente estaria ao par com o Paraná Clube de mãos dadas na segunda divisão. O movimento que foi liderado pelo Sr. Mario Celso foi e é vencedor, não havendo porque alterar o estado de coisas que ai está. O que falta, e ai sim têm razão alguns, é um maior investimento no time de futebol, com a formação de uma equipe que condiga com a estrutura do clube, não tendo que lutar todo campeonato contra a zona de rebaixamento.
De que adianta um estádio fantático e um CT maravilhoso, se aqueles que os usam, os jogadores, têm mais identidade com campos de várzea. Pois foi isso que pareceu neste ano que se finda. Nossos ‘atletas’, com exceção dos Valências da vida, mais pareceram jogadores de futebol suburbano.
Mas voltando ao apoio dado a situação, evidente que muito foi feito e muito ainda tem de ser realizado. A nau sempre esteve nas mãos de um codutor rigido, e assim deve permnecer.
Hoje, ao contrário de um outro time da capital, o Atlético é um time estruturado, com as contas em dia e muito para ensinar para quem tiver um pouquinho de humildade e queira aprender.
Ademais, o que não se pode deixar de observar, é o fato de que a chapa da situação trouxe dentre seus lideres um dos sujeitos da mais alta estirpe e que merece o respeito não só como atleticano, mas como um ser humano acima de qualquer suspeita, o ilustre Gláucio Geara, ou Gearinha, como é chamado pelos amigos.
Estando o destino do Atlético nas mão de homens como o Geara, e que trazem consigo a honta de continuar um trabalho iniciado e idealizado pelo comandante Mario Celso, mesmo que contrariando a compreensão de alguns ingratos, certamente o time crescerá e trará muitas alegrias aos seus torcedores.
Evidente que os sustos sofridos, principalmente nos últimos dois anos, não podem ser esquecidos. E a nova direção sabe disso, pois não adiante ser o clube propalado como um dos mais estruturados do país, se não tiver atletas em campo com produção positiva de resultados. Sem taça não existe reconhecimento, e eles sabem disso.
A escolha foi feita, e acreditem, foi a melhor. A continuidade, no caso do Atlético, é necessária.