Claiton abre mão de parte do salário para jogar no Atlético
O volante Claiton não está medindo esforços para voltar a vestir a camisa rubro-negra. Entre ele e o Atlético já está tudo certo. Ele deverá assinar um contrato de dois anos de duração, sem cláusula de liberação em caso de proposta de clubes estrangeiros, cabendo ao Atlético a integralidade de seus direitos. Para a confirmação do negócio basta a concordância do Consadole Sapporo, clube com o qual Claiton ainda tem mais um ano de contrato.
De acordo com o presidente Marcos Malucelli, as negociações com os japoneses estão sendo conduzidas pessoalmente por Claiton. "Ele é que tem feito o contato diretamente com o diretor japonês e até amanhã teremos uma definição. Se eles aceitarem a nossa proposta, está definido, se não aceitarem vamos continuar conversando", disse o presidente.
Malucelli revelou que agora o que falta é chegar a um acordo financeiro. O Sapporo pediu 300 mil dólares para aceitar a rescisão do contrato. "Eles pediram 300 mil dólares, nós não temos condição de bancar isso. O Claiton sabe disso. Ele até se dispôs a diminuir o salário dele, porque ele quer vir para cá. Se ele próprio admite cortar o salário dele, isso me obriga a fazer um esforço ainda maior", explicou Malucelli.
O Atlético fez uma proposta de ceder alguns jogadores em troca da liberação de Claiton, mas o Sapporo recusou. Segundo Malucelli, o clube japonês já diminuiu a pedida para 150 mil dólares. Diante do esforço de Claiton, o presidente atleticano disse que passou a admitir a possibilidade de desembolsar uma quantia para contratar o jogador. Agora resta apenas que o Consadole concorde com a contraproposta rubro-negra.