Não gostaria que a querela tomasse um tom demasiadamente pessoal, mas não é possível silenciar frente a esses desastrosos posicionamentos do Dr. Barrionuevo. Como colunista do maior canal de comunicação da torcida atleticana, o viés discursivo adotado pelo doutor deveria privilegiar, fundamentalmente, a união de todos os atleticanos, jamais fazer panfletagem em prol de um único projeto e de uma única pessoa. E, pior do que isso, agredir de forma baixa aqueles que não comungam as mesmas idéias, dizendo-lhes para mudar de time ou para procurar um psiquiatra. É profundamente lamentável. O doutor tem que entender que o Atlético é muito maior do que ele e do que Mário Celso Petraglia. Este merece nosso respeito e nosso agradecimento pelos serviços que prestou a nosso clube, mas não podemos negar que nos últimos anos estivemos à beira do abismo graças a política mesquinha e arrogante desenvolvida por sua administração. Política mesquinha porque parecia querer criar um Atlético para poucos, elitizando o futebol, gerenciando-o como se fosse linha de montagem de uma produtora de computadores. Essa mesma arrogância e essa mesma mesquinharia embasam o conteúdo das colunas escritas por Barrionuevo, tanto no que diz respeito as idéias seccionistas que defente (dois Atléticos) como na cultura geral que tenta demonstrar: pernóstico leitor de almanaque. É certo que é melhor ouvir determinadas coisas do que ser surdo; da mesma forma, é melhor ler determinadas coisas do que ser analfabeto. Entretanto, me recuso, a partir de hoje, a ler as atrocidades escritas pelo doutorzinho. Para o bem da Furacao.com e do Atlético, deveriam ensinar esse rapaz a escrever e a ter mais respeito pelos leitores…