Cornetadas e cornetas: nem tanto ao céu
Lembro-me do início do ano passado. Jogando um futebol eficiente o Atlético foi passando por cima dos adversários. Batemos o recorde de vitórias consecutivas, uma beleza…
Os textos neste espaço eram uma beleza só, elogios não cessaram e caminhávamos, segundo alguns torcedores, rumo a um fácil título estadual e um grande Brasileirão. Deu no que deu.
Neste início de ano, apesar da liderança, o futebol do time é menos chamativo em relação ao do ano passado. Os textos neste espaço são a visão do apocalípse. Somos uma porcaria e nosso time não presta.
Mas, analisem: vocês preferem o Marcelo Ramos quase de bengala ou um Rafael Moura raçudo e goleador? Vinícius ou Galatto? Lima ou Pedro Oldoni? Anderson Aquino ou Marcinho? Danilo ou Chico? Alex Sandro ou Márcio Azevedo? Pessoal, nosso elenco é bem melhor esse ano. O time titular possui mais opções e variações táticas.
Claro que temos problemas. Problema, aliás. Nossa lateral direita não tem dono. Apesar de ser fã de Alberto, não está mais dando certo. Ele está sem pernas. Mas em março o Nei volta. E ainda tem o Raul, que inevitavelmente fará parte do elenco profissional.
Com isso, a cornetada de fevereiro para o time titular é a seguinte: Galatto; Chico, Rodolfo e Antonio Carlos; Zé Antonio (depois Nei), Valencia, Julio dos Santos, Marcinho e Alex Sandro; Ferreira e Rafael Moura.
Possíveis variações: Netinho no meio, entrada de Lima e recuo de Ferreira, Júlio César como opção pra incendiar o jogo, entre outras opções.
É esperar e torcer.
PS: muitos atleticanos me responderam sobre o texto que escrevi a respeito de camisetas de tamanhos maiores. Acho que a Umbro deveria repensar o tamanho das camisetas do Atlético. O tamanho GG é muito pequeno pra nós que estamos na casa dos três dígitos. Não é um exagero pedir uma camiseta EEXG, grande mesmo, pra que os gordinhos ou gordões possam usar, sem constrangimento, nosso manto sagrado.