14 fev 2009 - 20h44

Empate com sabor amargo

Parecia fácil. O Atlético chegou a abrir 2 a 0 no primeiro tempo, mas não conseguiu segurar o resultado e cedeu o empate por 2 a 2 ao Nacional, neste sábado na Arena da Baixada, pela sétima rodada do Campeonato Paranaense. Antes do fim da primeira etapa, ainda teve a chance de desempatar, mas Rafael Moura desperdiçou um pênalti, aos 43 minutos.

O resultado inesperado coloca em risco a liderança isolada do time, na primeira fase. Com 15 pontos, o time da Baixada vê os adversários se aproximarem, caso do Cianorte, que empatou sem gols com J. Malucelli e do Coritiba que, se vencer o Rio Branco, neste domingo, chega aos 14 pontos, com a vantagem de ter um jogo a menos.

O Atletico encontrou dificuldades nos primeiros minutos do jogo, em razão, de seus próprios defeitos. O time não tinha velocidade e forçada demais as jogadas pelo lado esquerdo, onde Netinho era bem marcado.

A partida seguiu monótona até aos 27 minutos, quando Rafael Moura aproveitou um sobra na área para abrir o placar para o Atlético. Em seguida, aos 31 minutos, Zé Antônio ampliou, na cobrança de uma falta.

Parecia que a resistência do Nacional havia ruído, mas o time do interior reagiu e empatou a partida rapidamente. Aos 35 minutos, Bruno Matavelli aproveitou um cruzamento para diminuir, de cabeça. Três minutos depois, veio o empate, num pênalti cobrado por Márcio.

O Rubro-Negro poderia ter terminado a etapa com a vitória parcial. Aos 43 minutos, Chico caiu na área e o árbitro marcou o pênalti, muito contestado pelos jogadores do Nacional. Rafael Moura cobrou, mas o goleiro Vinícius defendeu.

"Nós estamos caindo na armadilha deles. Estamos nos precipitando. Tivemos um branco de cinco minutos em que o adversário empatou. Temos de movimentar mais", reclamou o técnico Geninho.

Nos primeiros minutos do segundo tempo, o Atlético-PR mostrou melhor movimentação, diante de um adversário totalmente fechado.

Depois de criar e perder algumas chances, o Rubro-Negro voltou a perder velocidade, a ponto de quase tomar o terceiro gol. Aos 18 minutos, o Nacional desperdiçou a melhor chance do segundo tempo, até então, quando Grafite tocou para o gol e Rhodolfo salvou em cima da linha.

Nos quinze minutos finais, o técnico Geninho chegou a abrir mão do esquema 3-5-2, liberando o time para atacar. Apesar de forçar bastante, o Furacão não conseguiu romper o forte esquema defensivo do Nacional.

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