Geninho: "Eu não acho que a equipe jogou tão mal assim"
O técnico Geninho concedeu entrevista coletiva após o empate do Atlético com o Nacional de Rolândia por 2 a 2 na noite deste sábado na Arena da Baixada. Apesar das críticas da imprensa e das vaias da torcida, Geninho não quis fazer "terra arrasada" com o resultado. "Não se pode cobrar de jogador nenhum empenho e dedicação. Isso eles tiveram", decretou o técnico.
Ele reconheceu os erros de sua equipe, mas fez questão de valorizar o empenho dos jogadores do Nacional. "Jogamos contra um time muito bem montado. Deixava um homem somente na frente, voltava todo mundo para marcar. Foi um time altamente aplicado", elogiou o treinador.
O discurso de Geninho foi de valorização do trabalho realizado até aqui. "Eu não acho que a equipe jogou tão mal assim. Concordo que tivemos erros e aponto a falta de tranquilidade como um erro grave", apontou. "O time, em alguns momentos, queria jogar na força. O time não teve tranquilidade para sair da marcação", comentou.
Para o treinador atleticano, o time melhorou de produção na segunda etapa, mas o jogo foi difícil. Ele acha que essa partida pode servir de lição para o restante do ano. "É muito bom que tenha acontecido em um início de temporada, porque você pode encontrar outra situação dessa pela frente e você tem de saber como sair disso. Eu acho que o time, mesmo com tantos erros, acabou achando dois gols. E aí deu cinco minutos de bobeira", comentou Geninho.
"A torcida cobrar é uma coisa naturalíssima. Todo mundo quer ver o time ganhar e dando show. Mas é difícil, o futebol do Brasil está muito difícil. Eu acho que a hora que você enfrentar um time que sai mais para o jogo, você vai ter mais espaço para jogar", reconheceu Geninho.
Para finalizar, o técnico reforçou o discurso de ponderação: "Temos que evoluir? Claro que temos de evoluir? Eu não vou dizer que nós não erramos. Claro que erramos. Mas acho que uma parte foi mérito do adversário e a outra parte foram os nossos erros. Não estou dizendo que o Atlético foi perfeito, só estou dizendo que não foi aquela calamidade".