Violência nos estádios
Foi lamentável os fatos ocorridos nos estados de São Paulo e Minas Gerais em dérbi da cidade de São Paulo e Belo Horizonte.
O que estamos presenciando é uma baixa efetividade do material humano policial para a prevenção da violência.
A polícia militar não está equipada para atender as ocorrências envolvendo multidões e não possui inteligência para tanto. E digo inteligência no sentido de buscar a prevenção com tecnologia e não com violência. O preparo está adequado a uma guerra do quê o atendimento da população e suas reais necessidades.
A dispersão e dissuação não deve ter por paradigma o pesadelo do carandiru, a vergonha do Estado Burro.
Existem equipamentos de raio x, de detecção de explosivos, de detecção de substâncias entorpecentes. Tais equipamento estão disponíveis no mercado.
Basta os clubes adquirirem tais equipamento e deixar de lado a ridícula e humilhante apalpação que todos estamos sujeitos ao adentrar no estádio.
Ora, a mera apalpação é de fácil tapeação, facilmente passando explosivos e substâncias entorpecentes para dentro dos estádios.
Está pronto o estopim para o caos que presenciamos nos de clássicos.
E não venham dizer que ‘é a torcida’, de forma genérica, os autores tem nome e sobrenome e são heróis apenas no anonimato da multidão, quando são identificados deixam de ser anônimos e passam a ter responsabilidade pelos fatos que produzem.
E se não der pé para o sujeito responder pelos seus atos que o façam seus responsáveis com os seus patrimônios. Se tiverem…
Depois de 11 de setembro o mundo da segurança mudou. Devemos optar pela tecnologia em vez da burrice!