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7 mar 2009 - 17h40

Boby me traiou

Há alguns anos tive um cachorrinho chamado Boby. Ele era dócil, carinhoso, era um verdadeiro puxa-saco (risos). Encontrei-o abandonado à própria sorte assim que veio ao mundo. Estava cheio de sarnas, doente, agonizante, prestes a morrer. Levei-o para casa, minhas filhas deram-lhe banho, compramos remédio, demos-lhe leite na mamadeira, e não é que o danadinho se recuperou? Virou um baita cachorro, um amigão para as “horas incertas”, saudava-me todos os dias, era muito gratificante alimentá-lo.

Num belo dia, aparentemente sem motivo algum, ele me atacou, mordeu a minha mão. As dores foram terríveis. Não doeu tanto a física quanto a emocional, espiritual. Eu me perguntava a toda hora: por que ele havia feito aquilo?

Na primeira oportunidade, livrei-me dele. Dei-o a uma pessoa que gostava muito de cachorro. Não sem antes de alertá-la sobre o que ele fizera em minha mão. Boby mordeu a mão que o alimentou durante muito tempo. Sinto muita saudade do tempo vivido antes daquela mordida. Depois disso tivemos outros cachorros e não me lembro de ter vivido outra vez uma experiência como aquela com o Boby.

Mas, deixemos de divagações, ilações, e voltemos ao assunto que interessa: o Clube Atlético Paranaense. Penso que há certas coisas no futebol que jamais entenderei.

O Marcos Malucelli sempre defendeu os pontos de vista do Petraglia. Brigou com todo mundo, foi à televisão, aos jornais, ao Clube dos 13, brigou com as rádios quando queriam cobrar pedágio delas, peitou um cidadão da FPF na Arena, impedindo-o de entrar com o caneco que os Coxas receberiam, enfim, o Marcos Malucelli sempre agiu de acordo com os interesses do Petraglia.

Nos dias que antecederam às eleições, eu o ouvi afirmando que o Petraglia era peça importantíssima para o futuro do Atlético, e que o projeto continuaria sendo tocado como fora planejado. Em todas as oportunidades que teve frente aos microfones e câmeras, fez questão de se firmar como defensor do projeto daquele homem que revolucionara a vida do Atlético Paranaense. Comportamento quase idêntico teve o Sr. Geara.

O Geninho fazia questão de afirmar que as coisas que falavam entre ele e o Petraglia não passavam de “fofocas”, que gostava de trabalhar com o Petraglia.

Amigos, por favor, quero descer da cápsula do tempo, penso que estou ficando maluco. Fico atordoado quando vejo essas discussões pelos jornais, exatamente como as “Cajazeiras dos Bairros” costumam resolver suas pendengas. Agem como se tivessem intenção de que todos escutem o “barraco” formado.

Em determinado momento, o Geninho, intempestivamente, vem ao jornal e diz: “O Petraglia ou eu”!

Amigos, abram a porta que descerei agora, daqui mesmo, nem que a nossa nave esteja em pleno espaço. Tudo isso por quê?

Por causa de uma pinçada de um e-mail feito por algum gaiato, indevidamente, em que o Petraglia diz que o Geninho recebe mais do que deveria receber.

Ora, se saiu nos jornais que ele disse que Geninho ganha demais, e se o Geninho ganha 200 mil reais por mês, com os encargos e outras despesas provenientes disso, o Geninho nos custaria, então, 300 mil reais por mês, Petraglia falou a verdade.

Esse valor é caro para nós? Claro que é, está completamente fora da nossa realidade. Se continuarmos assim, quebraremos.

Outra coisa me preocupa: Figger está rondando a Baixada. Ora Figer saiu do Atlético por motivos até agora desconhecidos. Repentinamente, começa-se a falar sobre ele. Luxemburgo leva o Danilo por um preço estranho e enfia o “Preᔠem nós, bem fundo, que atolada, hein?

Há alguma coisa estranha no ar, sinto o cheiro de algo muito estranho. Parece que estou andando ali pelo Bairro do Itupava, perto de uma outra nação.

O meu cachorrinho Boby deixou-me saudades do tempo em que eu e ele éramos felizes, éramos fiéis um ao outro. Depois disso, a relação nossa se tornou insustentável. O meu Boby não devia ter agido daquele jeito. Ele mordeu a mão que o alimentou durante muito tempo.



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