17 mar 2009 - 18h02

Atlético lança outdoors contra pirataria

"Atlético x Pirataria". Este é o tema da campanha de mídia exterior que o Atlético está lançando nesta semana para incentivar os torcedores a adquirir produtos originais do time. Desenvolvida pela Sportion Marketing e Esporte, a ação conta com outdoors nos principais bairros de Curitiba e mostram ao torcedor que a compra e produtos piratas joga contra o time, uma vez que o mesmo não recebe os royalties para reinvestir no futebol.

Ano passado, o clube já havia lançando um programa pioneiro de combate à pirataria de produtos com a marca do clube. A principal ação, lançada há três anos atrás, foi a de legalizar e licenciar camisas temáticas, vendidas exclusivamente nos varais e no comércio de ambulantes. Aliado a isso, o clube incentiva e promove o licenciamento cada vez maior de produtos com a marca do Atlético.

Atualmente, existem no mercado cinco modelos de camisas licenciadas pelo Furacão, à venda exclusivamente no mercado de ambulantes. Essas camisas não concorrem com a venda da camisa oficial do clube, fabricada pela Umbro, já que não são semelhantes às camisas utilizadas pelos jogadores nos jogos.

Pirataria traz prejuízos no Brasil

Os produtos falsificados são cada vez mais populares no país. Pesquisa divulgada no final do ano passado pelo Instituto Ipsos com a Fecomércio-RJ revela que 42% dos brasileiros consomem produtos piratas, o que causa um prejuízo de R$ 30 bilhões na arrecadação brasileira. Dados do Ministério da Justiça estimam que anualmente 2 milhões de pessoas perdem seus empregos devido ao comércio de produtos piratas.

Na lista dos produtos preferidos estão CD’s e DVD’s, além de cigarros, óculos, calçados, tênis, relógios e medicamentos. A justificativa para o consumo de produtos piratas é, para 97% dos entrevistados, o preço baixo.

A preocupação no combate à falsificação reflete também na organização da Copa 2014 no Brasil. No mês passado, a Fifa assinou um documento com o Instituto Nacional de Propriedade Industrial, na tentativa de combater a pirataria de produtos oficiais da Copa do Mundo de 2014. “O trabalho será realizado por meio de seminários e workshops que promoveremos a partir do segundo semestre desse ano, e terá um caráter eminentemente educativo e preventivo. Levando-se em conta que o futebol envolve o Brasil como um todo, a Copa do Mundo de 2014 será um caminho interessante para que esse trabalho alcance o maior número de pessoas”, explica o advogado da Fifa e especialista na área de Propriedade Intelectual, Pedro Bhering.

Colaboração: Claudia Celli – Sportion Marketing & Esporte



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