22 mar 2009 - 18h32

Para Geninho, time acendeu o sinal de alerta

“Um time que se acostuma a ganhar se torna vencedor, por isso não podemos nos acomodar com essa situação.” A afirmação do técnico Geninho após a derrota de virada por 2 a 1 para o Paranavaí reflete a situação que o time do Atlético atravessa no Campeonato Paranaense. O time perdeu a segunda partida consecutiva na competição (além da derrota no amistoso com o Dallas, nos Estados Unidos) e começa a preocupar o torcedor para a seqüência da competição. A situação piora ao se olhar a tabela do Estadual, já que resta apenas uma rodada para o final da primeira fase e na fase decisiva mais uma vez o Furacão precisará voltar a vencer (e convencer) para lutar pelo título do Campeonato Paranaense.

Segundo Geninho, a principal falha atleticana neste domingo, em Paranavaí, foi nos erros no passe de bola. O treinador disse que o Atlético precisa acender o sinal de alerta, buscando as vitórias para dar tranqüilidade na competição. “Tem que ligar o sinal de alerta para que as coisas comecem a evoluir como estavam”, disse.

Confira os principais momentos da entrevista de Geninho após a derrota por 2 a 1 para o Paranavaí:

Sinal de alerta:
“Acabamos dando vacilo, fizemos o gol, demos vacilo na retaguarda e o adversário virou. É claro que você tem que ter tranqüilidade, não achar que está tudo errado, tudo que esse time fez até agora. Mas tem que ligar o sinal de alerta para que as coisas comecem a evoluir como estava.”

Adversários na segunda fase:
“Todos na segunda fase darão mais trabalho, a segunda fase será bem mais difícil que a primeira. Até porque os adversários vão jogar sem o perigo do rebaixamento e sem a obrigação de ganhar o título. Então com certeza se tornará mais difícil. Nós temos que voltar a ter a evolução, o desempenho que vínhamos tendo até quatro rodadas atrás.”

Expulsão de Rafael Moura:
“Eu acho que isso é de cada um, o Rafael é um jogador de choque, então toda hora está em rusga com o zagueiro. As coisas não estavam bem no dia de hoje, mas você tem que ter tranqüilidade, cabeça fria na hora da provocação, da coisa difícil. Você tem que ter tranqüilidade para administrar as coisas quando as coisas não vão bem.”

Comportamento do time no jogo:
“O time entrou não vou dizer sonolento, mas saindo muito lento, muito tranqüilo de trás, levando um ritmo que não era o ideal, porque a velocidade do adversário era muito superior à nossa. O erro de passe foi o fundamento que mais erramos hoje. Demos espaço atrás, o ataque teve pouquíssima mobilidade. A entrada do Lima e do Julio (dos Santos) fez a equipe ter seu melhor momento. Mas depois em duas infelicidades, o adversário construiu a virada e aí você sai mais na vontade, no desespero e fica difícil jogar assim.”

Liderança na primeira fase:
“Nós deixamos escapar em duas oportunidades esse ponto-extra. Agora criamos para nós, para não depender de nada, a obrigação de fazer o ponto em casa. No campeonato você tem que se concentrar o jogo todo. A equipe que se acostuma a ganhar ela se torna vencedora, por isso não podemos nos acomodar com essa situação.”



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