Justo ou injusto
Para se fazer um julgamento justo sobre o que é justo ou injusto, dever-se-ia justamente ter em mãos todos os elementos disponíveis para se fazer justiça. Como o cientista positivista fazia ao se deparar diante do fenômeno social, todos os envolvidos nessa burrice deveriam despir-se dos próprios conceitos, analisando o objeto social de forma neutra. Portanto, não sou atleticano por alguns minutos – como se isso fosse possível.
Meu amigo Joao Barilcka, comentarista da lista Herdeiros da Baixada, já se manifestara sobre o regulamento frankesteiniano que a FPF e os clubes havia criado.
É justo que o Atlético jogue as sete partidas em casa? Claro que não. É justa a tentativa clara que a FPF teve de tentar ajudar ao Coritiba quando elaborou a tabela da segunda fase do campeonato? Claro que não. É justo escalar árbitros que têm, coincidentemente, o costume de prejudicar o Atlético? Claro que não. É justa a tentativa da FPF de tentar ajudar aos coxinhas a serem campeões no ano do seu centenário? Claro que não.
Só há uma forma de aprender com isso que está ocorrendo: todos os envolvidos deveriam pagar pelos próprios erros. O que dizer do dirigente de um time do interior que aprova uma bestialidade dessas? Esse pobre coitado, que come na mão dos outros, deveria ser banido da cidade, deveria ser expulso, deveria receber o título de Persona non grata do município.
Voltemos ao assunto, preparem-se para o pior. Como cientista social neutro – como se isso fosse possível -, o Atlético deveria jogar todas as partidas debaixo da saia da torcida atleticana, quem sabe assim, ele seria campeão, pois quando o time joga fora de casa, parece que os jogadores têm medo de apanhar, se escondem.
Agora, a justiça divina deveria agir e fazer com que dentre os times do Nacional, Cianorte, Iraty e Paranavaí saísse o legítimo campeão, aí amigos, a dupla Atletiba montaria times melhores para o campeonato brasileiro, não se iludiria. Esse campeonato paranaense e o Atlético do Geninho me dão sono.