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27 mar 2009 - 0h11

Obrigação, responsabilidade e retaliação

Acabo de saber que nosso clube saiu-se vencedor no STJD, no Rio de Janeiro. Teremos sete mandos seguidos na fase final do Paranaense 2009. A priori, uma notícia para ser comemorada. Após uma análise sem interferência do coração, o que é quase impossível quando o assunto é futebol, penso:

1) No peso que cada jogador carregará em cada uma das sete partidas que virão;

2) Nos adversários que virão babando em dobro para fazer uma graça na Arena;

3) Na FPF que irá fazer de tudo para nos prejudicar, pois não será nenhuma surpresa se aparecer um ‘copo voador’ das cadeiras para a cabeça de algum laranja;

4) Em possíveis arbitragens tendenciosas, o que não seria novidade no nosso futebol, já que os ‘coxas’ jogaram anos e anos com 14 contra 11 nos campeonatos paranaenses dos anos 70 e 80;

5) Na imprensa ‘verde’ que fará de tudo para desestabilizar o CAP, com factóides e comentários irritantes e mentirosos;

6) No gramado da Arena, que terá uma grande carga de jogos seguidos, podendo chegar ao final da fase em pedaços (literalmente). Basta lembrarmos de 2001, quando jogamos 3 partidas em casa em 10 dias e no primeiro jogo da final tivemos que pintar as partes ‘carecas’ de verde.

Temos a obrigação de ganhar o campeonato? Não, mas jogaram a responsabilidade para nós. Cabe a torcida atleticana abarrotar a Arena em todos os jogos e ganhar esse troço no grito, à força se for preciso.

P.s.: parabéns ao clube que me faz feliz desde 1991. Tinha 9 anos de idade, uma família ‘coxa’ e um pai de um amigo que era atleticano fanático. O tempo e a distância fizeram eu esquecer o nome do pai do João Gava e do Murilo Gava, meus amigos na época. Porém, meu agradecimento será eterno ao ‘tio Gava’, pois ele me levava a todos os jogos numa fase que tínhamos ataques formados por Pateta, Paulinho Kobaiashi, Gilson ‘o diabo loiro’, Marcelo Araxá, entre outros.

Agradeço ao clube que me fez sonhar ser jogador de futebol, quando fui selecionado numa peneira de futsal no velho ginásio já demolido.

Agradeço a Deus a oportunidade de defender as cores vermelha e preta num amistoso contra o time de futsal de São Bento do Sul, no qual ganhamos por 8 a 5, com 2 gols desse que vos escreve.

Agradeço ao velho Farinhaque por reinaugurar a Baixada em 1994 e convocar as crianças do futsal para entrar em campo com as faixas que representavam os títulos do clube (eu entrei com a de 1983).

Agradeço ao Petraglia por fazer do meu Atlético o Furacão das Américas, com uma estrutura que corroe os cotovelos dos invejosos.

Por fim, agradeço ao meu ídolo maior, Alex Mineiro, pelo melhor final de ano da minha vida.



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