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27 mar 2009 - 8h09

Pérolas aos porcos

‘Não deis aos cães o que é santo, nem lanceis antes os porcos as vossas pérolas, para que não as pisem com os pés e, voltando-se, vos dilacerem’ Mateus 7.6

Os porcos, aqui usado, não tem o significado de ‘porcos’ como é dado aos ervilhinhas, seriam porcos porque não entenderiam para que serviriam as pérolas.

Fui convidado inúmeras vezes para ir ao jantar ‘Polenta’s Party’ preparado para sacramentar um dos atos mais espúrios da história do Atlético.

Onde estavam esses que agora vociferam aos ventos: Atlético dos atleticanos, processo de redemocratização e outras inverdades mais quando o Atlético estava à deriva e caminhava para o naufrágio?

Ora, quem fez o Atlético para os atleticanos e quem promoveu o processo de democratização dentro do Atlético foi o próprio Petraglia, que agora é execrado pelas mesmas pessoas que ele colocou nas cadeiras em que sentam hoje. O Atlético merece respeito à sua própria história. Ignorar isso é enganar o povo atleticano que, aliás, gosta muito de ser enganado.

O tempo dirá e o tempo fará justiça. Nós construiremos uma nova história para o povo atleticano em que ela não será forjada através de mentiras apregoadas com o consentimento de uma mídia tendenciosa.

Não conseguiria dormir caso fosse a um jantar como esse, ele era um engodo!!!

Ética é sentir isso sem ninguém lhe falar nada, isso está dentro de cada um, discernir o certo do errado, é sentir-se mal diante de qualquer injustiça praticada nesse mundo.

Apesar de toda a competitividade da sociedade, há pessoas que ainda não perderam a capacidade de indignar-se. Recuso-me a compactuar com ato tão vergonhoso.

Eu pergunto a qualquer um de nós: diante de um estupro sendo praticado em uma menina de 14 anos, linda, maravilhosa, uma verdadeira virgem dos lábios de mel, com a corja ali toda excitada, tal fato ocorrendo diante dos seus olhos, você participaria do estupro? Claro, dirão que não, porque isso é óbvio. E se a sociedade não contasse com a polícia, com o judiciário, com nenhuma força coercitiva, se ninguém fosse descobri-lo praticando tal ato, ainda assim você continuaria não participando do ato e tentaria salvar a menina atacada? Você lutaria, com todas as suas forças, para tentar salvar a inocente jovem sendo atacada?

Pois é, aí a resposta não é tão óbvia assim. Olha, meus queridos, eu morreria a tiros, facadas, pedradas, eu morreria de qualquer coisa, mas eu lutaria com todas as minhas forças para tentar impedir tal ato, porque eu não conseguiria mais viver se assim não agisse.

Isso foi construído ao longo dos anos, não tem como se separar disso. Por isso, JAMAIS, EM TEMPO ALGUM, eu participaria de um estupro tão vergonhoso como esse que foi praticado no Madalosso.

Sei que muitos me criticarão, sei muito bem, mas sei também, que muitos farão uma reflexão profunda e verão que faltou na festa o convidado mais importante: aquele que devolveu à turba o orgulho de ser atleticano, aquele que devolveu o Atlético aos atleticanos e aquele que promoveu o maravilhoso processo de democratização da nação atleticana.



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