‘Ah que bom seria se o GENINHO voltasse algum dia!’
Nosso querido Geninho. Eterno Geninho. Idolatrado. Mitificado. Nossos anseios foram atendidos. Nosso presidente foi lá e bancou o Geninho. Um treinador caro, mas que se paga. Afinal é milagreiro. Porque ano passado era ‘caixão e vela preta’. Mas estamos aí, na Série A.
Porém, será que este aí é realmente o Geninho? Lembro que em 2001 nem tudo foi um mar de rosas. Perdemos alguns jogos que pareciam que venceríamos sem muitas dificuldades. Mas o time jogava, perdia com a cabeça erguida. Com luta e com jogadas.
Triangulações, contra-ataques fulminantes, tabelas, dribles, inversões, 1-2, inteligência, raça, golaços. Quando a situação apertava, nosso amado Geninho tirava um lateral e tascava um atacante. Um zagueiro por um meia. E outras combinações que não pareciam muito corretas, mas davam certo. E tudo isso no meio do jogo. Sem intervalo. E o jogo mudava.
Hoje o marasmo toma conta do time. Experiências foram feitas. Mas parece sem muito resultado prático. Triangulações? Contra-ataques fulminantes? Tabelas? Inteligência? Como diria o outro: ‘Isso não te pertence mais!
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Galatto é o 1. Antonio Carlos vem bambeando, mas ainda é titular. Chico cresceu, mas é afoito demais. O assustador fica com o Rhodolfo. É inacreditável a fase medonha que atravessa. É um zagueiro muito bom, mas a cada jogo demonstra que algo não está bem. Rende mais quando se manda pro ataque do que quando tenta garantir na defesa.
Netinho dá pena. Vejo seu esforço absurdo. Corre e marca e corre e cruza e bate falta e corre. Mas ele é meia. É triste ver um jogador ser cozido desta forma. Alberto deveria ficar do meio campo pra frente. Sem responsabilidade de marcar ninguém. Nem em 96 ele marcava, como vai marcar agora? Se é pra ficar no time, que seja utilizado no ataque, onde rende, onde ainda pode ser útil.
Valencia. Esse cara é tão bom, mas tão bom, que o Lula deveria entregar o PAC nas mãos dele. Valencia pra chefe do PAC! Erra? Muito. Normal. É humano, embora duvide às vezes. Mas não se abate. Luta + força+ garra é um breve resumo.
Marcinho. Cartão de visita espetacular com um golaço. Mas agora… decepção. Se esconde. Se bem que sempre quando está livre, ninguém passa a bola pra ele. Fica difícil. Mas tem que melhorar muito.
Zé Antônio. Uma grata surpresa na lateral. O único escape para o ataque. Queria vê-lo no meio, com o chefe do PAC. Mas não mostrou nada.
Júlio César. Sem comentários. Rafael Moura é um cara esforçado, mas joga sozinho na frente.
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Posso até parecer leviano com o Geninho, mas essa desse Wesley não dá pra engolir. O piá é bom, isso é fato. Mostrou muita vontade no último fiasco.
Mas o piá é JUNIOR do Santos, emprestado até o final do ano e chega e já é titular?
O Wallyson é nosso e não perde pra ele nem a pau. Sempre mostrou vontade quando jogou, fez boas jogadas, entortou zagueiros. Precisa apenas de ENTROSAMENTO!
E quanto a ser leviano com o nosso amado Geninho: será que ele (ou irmão, filho, primo, amigo, cunhado, etc) não tem uma participação no jogador?
Acho improvável, mas não vejo outra explicação!
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Temos dois LATERAIS fantásticos na base.
O Atlético anuncia a renovação com os JUNIORES. Procuro os nomes que acho que podem ser aproveitados nesse arremedo que chamamos de time: Raul, Denis e Manoel.
Nenhum teve o contrato renovado. Isso me arrepia. Será que perderemos nossos principais valores? Pela desculpa de que estamos com medo de queimá-los?
É, então é melhor queimar tudo: time, torcida, estádio…
‘Ah que bom seria se o Geninho voltasse algum dia!’