Geninho recebeu um convite do Grêmio de Porto Alegre e ficou todo embevecido. Resolveu matar dois coelhos com uma só cajadada: fazer média com a torcida do Furacão, insinuando que o dinheiro não é ‘tudo’ (na realidade estaria, nesse momento, pegando uma ‘bucha’ no Grêmio) e, ao mesmo tempo, preservar sua posição de co-presidente do Atlético, já que possui uma liberdade fora do comum junto à diretoria e bastante promíscua, que certamente não teria no Grêmio. Essa relação certamente promete muito ao seu patrimônio. Geninho está no Paraíso. Fala até mal do Petraglia que, com todos os seus defeitos, foi quem mais fez pelo Furacão. Ora, quem sabe dos bastidores do futebol conhece muito bem a forma de ganhar dinheiro com transações de jogadores e outras ‘cositas más’.

Geninho é esperto mas, no entanto, trai seu ‘encantamento’ pelo Furacão ao se derreter para o Grêmio, não ‘descartando’ uma futura transferência, deixando claramente transparecer sua admiração por ser convidado por um time ‘grande’, da ‘importância’ do Grêmio. nO Atlético então é pequeno? Não é negócio permanecer no Furacão? Ora, só os trouxas acreditam nessa balela desse treinador de que o que vale é a identificação com o Atlético. Mentira! Geninho não é e nunca será atleticano. E atenção! Geninho é também sócio do Goiás e até participa das eleições daquele time. Para aqueles trouxas do planalto, Geninho ama o Goás. Geninho, sem dúvida deve ter muitos ‘times do coração’, basta que lhe afaguem o ego e lhe deem liberdade para participar da administração do departamento de futebol. Quer saber, amigo? Petraglia sempre esteve coberto de razão em relação a esse mediano treinador. O que mais choca é essa admiração de grande parte da torcida por um cara absolutamente comerciante, mediano em seu ofício e intrometido nas entranhas de clubes como o Atlético, que infelizmente se deixou seduzir.

Por mim, rezei pra esse cara aceitar a ‘milionária’ proposta do Grêmio. Eles se merecem e Geninho prestaria um serviço maravilhoso ao Atlético, afundando de vez esse clube gaúcho prepotente e desleal. Vai embora, Geninho, vai.