Separando as coisas…

Vamos separar as coisas:

a) torcer pelo nosso time do jeito que ele é – ele é tão ruim quanto os adversários, mas é o que temos;

b) cobrar desses dirigentes competência para dirigir clube de futebol.

Quanto ao torcer é isso, nosso time é ruim, mas os adversários são do mesmo nível que nós. Então, sempre vai ganhar o menos ruim ou aquele que a torcida fizer o time extrapolar suas deficiências.

Quanto ao cobrar dirigentes, significa que queremos um time bom para o futuro, de médio e longo prazo.

Dirigente de futebol não é para sair em jornal ou televisão. Dirigente de futebol é para arranjar receitas para o clube. Lembrem-se: nós agora temos receita de associados, mas não temos receita de patrocínio, ficou na mesma.

Nosso atual dirigente é um advogado, ele precisa provar que sabe arranjar receitas para o clube. Fazer defesa em processo ele sabe, veja que ganhamos o recurso do TJD, o do super mando, mas e as receitas para melhorar o plantel?

O problema do nosso futebol é falta de receita e para isso é que existem dirigentes: para arranjar dinheiro. Agora eles entram para dirigir os clubes somente com a finalidade de aparecer um pouco na mídia e tocar o barco até que saiam.

Ou pior, cada vez que saem, deixam os times endividados, como a nossa gloriosa classe política. Deve haver também uma Lei de Responsabilidade Fiscal para dirigentes de futebol. Se deixar o time endividado por decisões erradas, deveriam responder com o patrimônio pessoal.

Torcedores, vamos torcer para o nosso time, ele não é uma Brastemp, mas os adversários atuais e os futuros são do mesmo nível, por isso que no Brasil todo mundo é campeão.

Vejam aí o exemplo dos cariocas na Copa Brasil. Vamos encarar e ganhar esses dois títulos mais na mão: o Paranaense e a Copa Brasil. É só essa “jogadorzada” correr mais, um ajudar o outro no jogo e não se esconder dos passes ou dar chutão na hora errada.

E dirigente tem que mostrar que sabe arranjar receita e dinheiro, senão, fora!